quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nova edição é hoje posta à venda


Paris: Robert Laffont, 2011

€31,00


«Dès les premiers jours où je me suis installé dans le bureau jouxtant celui du Président de la République, j’ai pensé que mon devoir serait, un jour ou l’autre, de rendre compte aussi intégralement que possible, de témoigner, d’expliquer. C’est ce que je fais ici, dans la limite de ce que l’intérêt de la République permet de dévoiler à si brève échéance», escreve Jacques Attali no prefácio à edição original do primeiro Verbatim. Ele descreve factos, impressões e diálogos, baseados em abundante material de notas e relatórios a que teve acesso enquanto conselheiro especial do Presidente Mittrrand. «Naturellement - precisa ainda Jacques Attali -, ce texte est marqué par l’étrange rôle que j’y ai tenu: l’intellectuel dont le Prince se méfie assez pour le tenir en lisière, mais en qui il a assez confiance pour en faire le témoin de toutes les rencontres, le filtre de tous les documents, pour lui confier maintes missions et l’accepter comme son confident quotidien. Celui dont on garde l’avis pour soi sans jamais le mêler à l’action collective». Estes Verbatim, que fizeram correr muita tinta, constituem um documento insubstituível sobre a história da presidência Mitterrand. É um testemunho extraordinário sobre o homem Mitterrand, a sua acção, o seu calculismo, os seus encontros com os outros Chefes de Estado, as relações com o seu adversário Jacques Chirac que se torna primeiro-ministro, os seus compromissos, a sua filosofia, e também sobre a realidade quotidiana do poder presidencial em França. Sem negar as suas convicções nem a sua admiração pelo Presidente, Jacques Attali mostra-se lúcido e por vezes feroz e sabe apresentar os erros como sucessos, alguma mesquinhez como gestos de grandeza do seu "herói". Num longo prefácio inédito, Jacques Attali retoma o que qualifica de «moment à jamais unique: la première victoire de la gauche, pleine et entière […] et peut-être la seule avant très longtemps». Faz ainda referência ao fim da União Soviética, ao aparecimento da Internet, à escalada da China e do fundamentalismo.

(Da apresentação do editor)

1 comentário:

  1. Bons velhos tempos...em que os políticos europeus estavam à altura dos acontecimentos, e não rastejavam.

    ResponderEliminar