Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor. Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Termina assim a última crónica de MJNG publicada por sua expressa vontade (e ela avisou que seria a derradeira) na edição de hoje do DN. Assinala o fim de uma colaboração com aquele diário iniciada em 2006.
Concordo inteiramente que «uma vida boa» não tem mesmo nada a ver com «uma boa vida».
ResponderEliminarQue Deus a tenha em descanso. Uma grande perda
ResponderEliminarUma grande perda, sem dúvida. À parte de alguns valores da direita mais tradicionalista que professava, e dos quais discordava,admirava as suas - muitas - qualidades.
ResponderEliminarEra mulher de grande generosidade e de luta. Que descanse em paz.
ResponderEliminarSim, desempenhou bem o seu papel e era uma mulher de convicções.
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