O guia Tentações que semanalmente acompanha a revista Sábado dá-nos sempre boas sugestões. E boas notícias como a experiência interessante levada a cabo na icónica Aloma, uma pastelaria que há mais de 60 anos é referência na doçaria de Lisboa. Fica em Campo de Ourique (R. Francisco Metrass, 67) e é conhecida pelos seus croissants ou bolas de Berlim. Mas foi por causa dos pastéis de nata, outra delícia da casa, que vários especialistas se juntaram para um propósito nada fácil: escolher o melhor vinho para acompanhar este doce. Foram vencedores no teste um abafado 5 anos da Quinta da Aloma e um Moscatel Roxo 2000 da Quinta da Bacalhôa. Pelas suas características (secura e acidez) são os vinhos que melhor ligam com os pastéis de nata. O mesmo artigo traz ainda uma nota curiosa reveladora da notoriedade da Aloma. No final da prova, Carlos Braz Lopes, criador do melhor bolo de chocolate do mundo, aproximou-se de João Castanheira, proprietário da pastelaria e, meio sério meio a brincar disse-lhe: "Você um dia se quiser vender a Aloma ligue-me em primeiro lugar. É que um bolo de chocolate pode passar de moda, mas um pastel de nata ou uma bola de Berlim, não."
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
And the winners are...
O guia Tentações que semanalmente acompanha a revista Sábado dá-nos sempre boas sugestões. E boas notícias como a experiência interessante levada a cabo na icónica Aloma, uma pastelaria que há mais de 60 anos é referência na doçaria de Lisboa. Fica em Campo de Ourique (R. Francisco Metrass, 67) e é conhecida pelos seus croissants ou bolas de Berlim. Mas foi por causa dos pastéis de nata, outra delícia da casa, que vários especialistas se juntaram para um propósito nada fácil: escolher o melhor vinho para acompanhar este doce. Foram vencedores no teste um abafado 5 anos da Quinta da Aloma e um Moscatel Roxo 2000 da Quinta da Bacalhôa. Pelas suas características (secura e acidez) são os vinhos que melhor ligam com os pastéis de nata. O mesmo artigo traz ainda uma nota curiosa reveladora da notoriedade da Aloma. No final da prova, Carlos Braz Lopes, criador do melhor bolo de chocolate do mundo, aproximou-se de João Castanheira, proprietário da pastelaria e, meio sério meio a brincar disse-lhe: "Você um dia se quiser vender a Aloma ligue-me em primeiro lugar. É que um bolo de chocolate pode passar de moda, mas um pastel de nata ou uma bola de Berlim, não."
Vou tentar fazer a experiência.
ResponderEliminarO Colheita Tardia, da Quinta da Alorna, que trouxe aqui há dias, com os pastéis de feijão, também não deve ficar nada mal com pastéis de nata.
ResponderEliminarTambém vou nessa, MR.
ResponderEliminarMas se a questão é "secura e acidez" e embora eu não seja apreciador, penso que o "Vinho do Pico" ou um "Carcavelos- Quinta do Barão" (antigo) poderiam ser "good fellows". Aquando da Revolução Russa de 17, os bolcheviques encheram-se com "Vinho do Pico", que abundavam nas caves do Czar - era a grande exportação dos Açores para a Rússia, desde o séc. XIX...
MLV, MR e APS,
ResponderEliminarNunca juntaria vinho com pastéis de nata, apenas o vinho do Pico porque é doce, especialíssimo, para mim, melhor do que o da Madeira, julgo, se não me falha a memória tem 18 a 20º.
MLV, a sua rubrica é interessante.
MLV,
ResponderEliminarCondescendo com o moscatel também é capaz de ser bom. Nunca experimentei.
Não há nada como experimentar. E eu adoro experiências.
ResponderEliminarTalvez amanhã, se eu encontrar um dos vinhos mencionados.