Li no Público que Gonçalo M. Tavares é o vencedor do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011 com a obra “Uma viagem à Índia”.
O júri que atribuiu o prémio era constituído por:
«Guilherme d' Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura; José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril-Sol; e ainda, Vasco Graça Moura (presidente), Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual».
Foi o último livro de poesia que li.
125
Os homens e as suas indústrias poluem os rios,
o mar, o ar que já escurece por cima das cidades
e a terra, as montanhas, a grande floresta.
Dos quatro elementos antigos - não sei se já reparou -,
o homem só é incapaz de poluir o fogo.
O fogo terá um mistério, certamente.
Gonçalo M. Tavares, Canto III, estrofe 125
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Lisboa:, Caminho, 2010,p. 159.
Foi o último livro de poesia que li.
Jardim da Sereia, Coimbra
125
Os homens e as suas indústrias poluem os rios,
o mar, o ar que já escurece por cima das cidades
e a terra, as montanhas, a grande floresta.
Dos quatro elementos antigos - não sei se já reparou -,
o homem só é incapaz de poluir o fogo.
O fogo terá um mistério, certamente.
Gonçalo M. Tavares, Canto III, estrofe 125
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Lisboa:, Caminho, 2010,p. 159.
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