sábado, 6 de agosto de 2011
Boa tarde !
Uma obra para piano e orquestra escrita pelo inovador compositor inglês Percy Grainger em 1901.
Da minha biblioteca - 14
Não é uma bíblia do tema, mas sim uma excelente introdução que recomendo a quem se interesse por estes temas. Escrito por Paola Rapelli, integra a colecção Dizionari dell'Arte da editora italiana Electa. Já me tem valido avulsamente, não tanto pelos elementos concretos ( Ceptro, Espada, Arminho, Globo etc ) mas pela iconografia dos soberanos estudados, designadamente os italianos de várias dinastias e famílias.
Francesco de Este
Maria Antonieta como nunca a vimos...
Já que as jóias estão na ordem do dia, aqui fica uma bem contemporânea que tinha pensado incluir numa nova série de Vanitas Contemporâneas. Uma criação do joalheiro francês Franck Montialoux que, como habitualmente, junta História de França e humor neste pendente de prata, ametistas e pérolas. Só mesmo para republicanas.... :)
Em português - 125 : G.N.R.
Uma das minhas preferidas deles, que cumprem este ano três décadas de carreira.
Guias - 9
Um dia em Toledo: http://www.spain.info/pt/reportajes/un_dia_en_toledo.html
Café e jornal
GEORG GROSZ - Sob o Signo da Denúncia
Até 11 de Setembro
Entrada livre
O segredo de um martelo
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Jóias na pintura - III
Cinturão com um pendente extraordinário. A rosa símbolo dos Tudor
"Hija de Enrique VIII y de Catalina de Aragón, María Tudor nació en 1516 y subió al trono de Inglaterra en 1553. En 1554 casó con Felipe II y murió en 1558. Sentada sobre un rico sillón de terciopelo bordado, la Reina aparece vestida con traje gris rameado y sobretodo de terciopelo morado, rica indumentaria propia de su elevada condición, igual que las joyas que luce en el vestido, tocado, puños y cinturón. Del cuello cuelga un pinjante con una perla de lágrima. En la mano derecha sostiene una rosa encarnada propia de la familia Tudor y en la izquierda una pareja de guantes, símbolo asimismo de distinción".
Já se imaginou a dançar nos terraços do Castelo de S. Jorge?
Confrontos: Bosch e o seu Círculo
Museu Nacional de Arte Antiga
Até 25 Setembro 2011
And the winners are...
Vamo-nos refrescar... - 3
Um quadro por dia - 193
Este óleo ( Odalisque au bord du bassin, 92x154cm ), que esteve em mãos particulares desde a morte do pintor, tem uma base de licitação de 150.000-180.000 euros.
Bom dia !
Com o terceiro andamento do Opus 17 de Clara Schumann, que foi muito mais que a a mulher de.
Comecei a ler...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Uma canção de embalar
Uma canção de Xavier Montsalvatge (1912-2002) interpretada por Sherley Verrett (1931-2010).
Boa noite!
Jóias na pintura - II
Metropolitan Museum, Nova Iorque
Notas e fotografias retiradas do livro *Metropolitan Museum Nova Iorque, Milão Everest Editora, 2006, p. 34-35. (Colecção Grandes Museus do Mundo) .
Lipton Summer Cocktails
Vinheta. 4 de Agosto.
Embora o tema não seja muito inovador, neste 433.º aniversário daquele 4 de Agosto em que uma troika de reis desapareceu, tinha há muito projectado mencionar aqui este retrato d’El-Rei D. Sebastião.
Soube da sua existência pela divulgação de uma exposição no suíço Museu Rietberg, em Zurique, no início deste ano. Pertencerá aos antigos acervos da Casa Imperial austríaca e teria sido identificado recentemente como retratando o nosso Rei Desejado.
Deixo a ligação para notícia na página do Instituto Camões
http://www.instituto-camoes.pt/comunicacao/encarte-jl/2085-exposicao-no-museu-rietberg-retrato-desconhecido-de-d-sebastiao
e para a página do Museu, ao que se alega, o único naquele país dedicado a arte não europeia
http://www.rietberg.ch
Ao ver este retrato, lembrei-me logo deste outro, da Princesa D. Joana.
O cão não será seguramente o mesmo. A sê-lo, seria um canídeo viajado, já que, como se sabe, a Princesa saiu de Portugal muito antes de o filho atingir a idade que demonstra no retrato.
É pena que a imagem seja tão pequena, não permitindo comparar as coleiras (similares). No caso do retrato de D. Joana, a coleira apresenta o que se pretende que sejam as armas portuguesas.
Numa outra nota, a página do Instituto Camões tem uma pequena imagem de outro quadro que lembra muito o do Chafariz d’El-Rei que esteve presente no Encompassing the Globe e de que se falou aqui (http://prosimetron.blogspot.com/2009/10/so-ate-11-out.html) e, mais demoradamente, numa memorável visita ao MNAA (JAD, obrigado mais uma vez!).
O quadro que esteve em Zurique representará a Rua Nova dos Mercadores. Será da mesma
oficina, JAD? :)
E aqui fica música comemorativa, pelos nosos irmáns galegos. Os elmos ficam para outra oportunidade.
Bom dia!
PENSAMENTO(S) - 184
(...) Après tout, rien n'est sûr en ce monde, pas même la fin du monde.
A nota, rara nele, de optimismo com que Cioran termina o seu inédito Le sentiment que tout va mal ( Bibliothèque Littéraire Jacques-Doucet ).
Novidades - 190
Interessa a muita gente, especialmente aos que, como eu, começam a olhar com temor para os primeiros cabelos brancos...
Os títulos dos romances de Sagan
Adieu tristesse
Bonjour tristesse
Tu es inscrite dans les lignes du plafond
Tu es inscrite dans les yeux que j'aime
Tu n'es pas tout à fait la misère
Car les lèvres les plus pauvres te dénoncent
Par un sourire
Bonjour tristesse
Amour des corps aimables
Puissance de l'amour
Dont l'amabilité surgit
Comme un monstre sans corps
Tête désappointée
Tristesse beau visage
Paul Eluard
In: La vie immédiate, 1932
«Dans un mois, dans un an, comment souffrirons-nous, - Seigneur, que tant de mers me séparent de vous?»
Racine
In: Bérénice, 1670
L'ÉTRANGER
- Qui aimes-tu le mieux, homme enigmatique, dis? ton père, ta mère, ta soeur ou ton frère?
- Je n'ai ni père, ni mère, ni soeur, ni frère.
- Tes amis?
-Vous vous servez là d'une parole dont le sens m'est resté jusqu'à ce jour inconnu.
- Ta patrie?
- J'ignore sous quelle latitude elle est située.
- La beauté?
- Je l'aimerais volontiers, déesse et immortelle.
- L'or?
- Je le hais comme vous haïssez Dieu.
- Eh! qu'aimes-tu donc, extraordinaire étranger?
- J'aime les nuages... les nuages qui passent... là-bas... là-bas... les merveilleux nuages!
Baudelaire
In: Petits poèmes en prose, vol. I (1869)
VIVRE ICI
Quand je l’ai vue, je l’ai perdue
La trace d’une hermine sur les vitres givrées.
Une étoile, à peine une étoile, la lumière,
Ses ongles sur le marbre éveillé de la nuit.
Je ne parle plus pour personne,
Le jour et la nuit se mêlent si bien dans la chevelure,
Sous mon regard, sous ses cheveux elle se fane,
Être vertueux, c’est être seul.
Inconnue, elle était ma forme préférée,
Je n’avais pas le souci d’être un homme,
Et, vain, je m’étonne d’avoir eu à subir
Mon désir comme un peu de soleil dans l’eau froide.
Paul Éluard
In: Le poète et son ombre
Face aux rideaux apprêtés
Le lit défait vivant et nu
Redoutable oriflamme
Son vol tranchant
Eteint les jours franchit les nuits
Redoutable oriflamme
Contrée presque déserte
Presque
Car taillée de toute pièce pour
le sommeil et l'amour
Tu es debout au pied du lit
Paul Éluard
MAX ERNST
Dans un coin l'inceste agile
Tourne autour de la virginité d'une petite robe.
Dans un coin le ciel délivré
Aux épines de l'orage laisse des boules blanches.
Dans un coin plus clair de tous les yeux
On attend les poissons d'angoisse
Dans un coin la voiture de verdure de l'été
Immobile glorieuse et pour toujours.
A la lueur de la jeunesse
Des lampes allumées très tard
La première montre ses seins que tuent des insectes rouges.
Paul Éluard
In: Répétitions