sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entretanto, no CCB...


... sai Mega Ferreira, que lá esteve 5 anos, e entra Vasco Graça Moura. Apesar do meu apreço por Mega, não me parece que o CCB fique a perder.

4 comentários:

  1. O post de Filipe Vieira Nicolau, confrontado com o artigo semelhante publicado no DIE ZEIT, fez recordar o passado. A nomeação de Vasco Graça Moura, embora em contextos e de gravidade diversa, fez-me lembrar uma máxima que a História da Alemanha ensina: "nem toda a criação tem o selo da inocência".
    Houve, e há, poetas e escritores considerados "de primeira água" que, no entanto, revelam - ou reveleram - posturas cívicas e morais questionáveis, facto que se intromete, para mim, na leitura das suas obras.
    Quanto a Vasco Graça Moura, confesso que não tolero o seu ar de "guia espiritual", com tiques de má criação para os seus adversários, designadamente políticos.
    VGM faria bem lembrar-se que tem vivido, até ao momento, da mesa do orçamento, i.e., pago pelos cidadãos que costuma insultar de forma violenta.
    A independência de espírito tem uma preço, i.e., subsistir, livremente, sem proveito de determinados poderes.

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  2. Lembro-me que há anos fez um artigo altamente insultuoso para os funcionários públicos como se ele também o não fosse. Assim de repente: administrador da IN-CM, presidente da Comissão dos Descobrimentos e deputado (nacional e europeu).
    Fala-se muito em lóbis. E o que é a antiga Comissão dos Descobrimentos?

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  3. Caras HMJ e MR : Compartilho, parcialmente, as vossas opiniões. Quem usufruiu de lugares de nomeação política ( porque não submetidos a concurso público ), tem de ter muito cuidado com o que escreve e diz sobre o Estado e quem nele trabalha.
    Quanto ao " estilo " de VGM, confesso que aprecio o gosto pela polémica, arte que se perdeu em Portugal como bem sabem. Na verdade, VGM tem o mérito de dizer em público, não poupando nas palavras, o que muitos dizem em surdina ( geralmente porque têm medo de consequências futuras, ou por causa dos lóbis- maçónico, gay, etc, a que pertencem ).

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  4. E ele é o chefe do lóbi Descobrimentos que já tomou conta da Cultura no tempo Barroso-Lopes e está aí novamente.

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