(...) Eis uma definição que ajuda a compreender a austeridade: os portugueses não devem deixar-se dominar por aquilo que agrada aos sentidos ( por exemplo: três refeições diárias ), nem pelo que deleita a concupiscência ( e sabemos todos quão concuspicente pode ser o desejo de viver em casas com energia eléctrica e água canalizada). Nomear a austeridade não nos permite dominá-la, mas ajuda-nos a saber aquilo que não devemos deixar que nos domine. Já é qualquer coisa.
- Ricardo Araújo Pereira, in Só uma palavrinha, na Visão, p.98.
Bem verdade...
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