O monumento, da autoria de Clara Menéres, data de 1987, e está no Boulevard Delessert, no cruzamento com a Av. Camões.
Em 13 de junho de 1912 foi neste local erigido um monumento a Camões - o tal que Jad desconhecia -, da autoria do escultor italiano Luigi Betti. Era um busto em bronze de Camões, coroado de louros e com uma pena na mão direita. Menos de um depois, o busto desapareceu, depois de ter sido vandalizado. O jornal Le Matin relatava o acontecimento deste modo: «C'était avant-hier l'anniversaire du poète. Des dames, des admirateurs qui entretiennent pieusement son souvenir, s'apprêtaient à déposer quelques fleurs au pied du monument, lorsqu'une stupéfiante rumeur circula dans la colonie portugaise: le Camoëns avait disparu tout soudain. D'abord, on ne voulut pas croire; mais il fallut bientôt se rendre à l'evidence. Buste et socle s'étaient volatillisés comme par l'effet de quelque sortilège...» (cit. in Les portugais à Paris. Paris: Chandeigne, 2009, p. 162)
Para quem não sabia que Camões tinha um monumento em Paris. :)
Eu não sabia, por exemplo !
ResponderEliminarNem estou a ver onde fica o Boulevard Delessert, nem tão pouco a Av. Camões...
E tantas vezes fui e estive em Paris...
Mas vou ao Google Earth, esteja descansado.
Gostava de ver a obra da minha prima,
É natural, não é ?
Obrigado e um abraço.
Eu sabia, porque no ano passado deram-me este livro que cito e que li (no Metro) com muito agrado.
ResponderEliminarMas também não sei onde fica a Av. Camões.
Quando estava a fazer o post pensei que devia ser familiar da Clara Menéres.
O que acho graça nos blogues é irmos vendo (e aprendendo) umas coisas que desconhecemos. :)
ResponderEliminarA Av. Camões é entre a Benjamin Franklin e o Bv Delessert, a poente dos Jardins do Trocadero.
ResponderEliminarJá agora, a Escritora Mª Alberta Menéres também é minha prima, Mão da Geninha ( Mª Eugénia Melo e Castro ).
Um abraço.
obrigado
ResponderEliminarPor acaso só sabia a história do meio. Sei que em 1914 houve uma tentativa de fazer um novo monuento a Camões em Paris e o concurso, segundo recordo, foi ganho pelo Anjos Teixeira. Sei também que chegou a haver uma colecta de dinheiro para o monumento, para a qual contribuiu o Diplomata Ferreira de Almeida. Mas pelos vistos o monumento só terá sido erigido setenta anos depois...
ResponderEliminarBom dia a todos!
ResponderEliminarJoão Menéres,
A Maria Alberta Menéres também já nadou aqui pelo nosso blogue. E podia ter voltado ontem. :)
Margarida Elias,
Não sabia dessa história do concurso de 1914.
MR: Segundo as minhas notas foi (não em 1914) cerca de 1915, que foi criada uma Comissão, como sede no Ministério dos Negócios Estrangeiros, para resolver a questão do Monumento.
ResponderEliminarColumbano fez parte do júri, juntamente com Ventura Terra, Veloso Salgado, Fernandes Vaz, Costa Couraça, Marques de Oliveira, João Barreira, José de Figueiredo e Marques da Silva. Esse júri resolveu conferir o primeiro prémio à maquette de Anjos Teixeira. Uma das fontes é a Ilustração Portuguesa, de 22/2/1915.
Muito obrigada, Margarida.
ResponderEliminarQuando for a Paris também vou ver este monumento.
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