Lisboa: Planeta, 2010
Quando Maria Grazia Battestini, uma velhota intratável, é encontrada morta em casa, pelo médico que a visita semanalmente, as suspeitas recaem sobre a empregada romena, Florinda Ghiorghiu.
«- Acha... - começou Carlotti [o médico], mas o polícia interrompeu-o.
«-Claro - respondeu o polícia com uma indignação tão feroz que surpreendeu o médico. - Ela é de leste. São todos assim. Vermes. - Antes que Carlotti pudesse objectar, o polícia continuou, cuspindo as palavras. - Há um avental na cozinha cheio de sangue. A romena matou-a.»
Só que as aparência iludem.
Este é o primeiro livro de Donna Leon que leio.
Maria Grazia Battestini habitava uma casa na calle Tintoretto, em Veneza, cidade que é palco de todos os policiais de Donna Leon, protagonizados pelo comissário Brunetti. Assim, é por Veneza que eu vou andar nos próximos dias.
Se calhar já vou tarde, mas o meu conselho seria seguir a ordem de publicação dos livros. Não só tem alguma importância no "conhecimento" que vamos ganhando daquelas gentes, como, a meu ver, os primeiros livros são melhores do que os últimos (publicados em português, pelo menos). Boa noite e happy reading!
ResponderEliminarE vai andar muito bem. Os casos policiais de Leon têm sido verdadeiros bestsellers na Alemanha. Penso que Brunetti já resolveu cerca de 20 casos... Li alguns e gostei, ainda que se tornem um pouco repetitivos.
ResponderEliminarJá vou um bocado avançada, mas vou seguir a ordem nos próximos.
ResponderEliminarObrigada.
Com tantos fãs, acho que também tenho de ler. :)
ResponderEliminarSim, Filipe, os últimos já são um pouco previsíveis. O ponto extremo é um dos últimos, em que o próprio título conta praticamente o fim da história, o que não é grande cartaz para um policial. Mas o cenário veneziano diz sempre alguma coisa ;)
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