"...Entretanto, o Teatro sofre, o público afasta-se (na estreia tínhamos a sala a menos de um terço), e os que vão ao engano engolem gato por lebre (ou palha, caso sejam vegetarianos). Somos pobres, há pouco dinheiro – mais uma razão para fazer as coisas bem feitas e não deitar dinheiro à rua. Um teatro nacional de ópera tem por missão (pedagógica) apurar cantores e educar o público – como fizeram José Duarte de Figueiredo, João de Freitas Branco, João Paes, José Ribeiro da Fonte, Paolo Pinamonti – e não nivelar por baixo, arrastando os cantores mais aproveitáveis e o dedicado pessoal do Teatro para uma mediocridade abjeta. Exagero? Julgo que não. Os critérios e padrões de avaliação são universais. Os portugueses, tão críticos em relação aos políticos – do deputado que não abre a boca ao Presidente – amolecem quando se chega às artes. Não exijo a lua – apenas um módico de qualidade!
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Eu fui ver este espetáculo e a grande maioria dos cantores não estava nada mal, antes pelo contrário. Aliás já vi espetáculos no S. Carlos, em épocas de vacas gordas, com cantores estrangeiros, muito maus.
ResponderEliminarFui ver o Rigoletto ao São Carlos em 2008 e a sala estava cheia.
ResponderEliminarRecebi o programa do São Carlos mas não pude ir ver.
Como é que alguém que não sabe uma nota de música, nunca cantou uma nota ou pisou um palco é tido e lido como critico de ópera? Só mesmo em Portugal é que o Calado consegue ter tempo de antena... Pobre espírito miserável...
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