quinta-feira, 31 de maio de 2012

Prosimetron em diálogo com Arpose

A propósito das expressões populares que são criadas e divulgadas anonimamente e depois justificadas intelectualmente, lembrei-me do Chiado, Largo do Chiado, em Lisboa, onde fica o meu "escritório". Ainda por lá passei hoje (ontem), mais do que uma vez.
Na parede está escrito, qualquer coisa como: Largo do Chiado (António Ribeiro Chiado), poeta do séc. XVI; e para não haver engano lá está, no centro, uma estátua que o tenta recrear.

 Por curiosidade os dois escritores apresentados no mesmo largo, encontram-se sentados... será um convite para todos se sentarem e fazerem do espaço o seu "escritório"?


Mas voltemos ao tema. Qualquer ser humano acredita que o Largo do Chiado se chama assim em homenagem a um escritor/poeta do séc. XVI.
Mas a verdade é outra. Foi o escritor que tomou o nome do "sítio" de Lisboa, que por sua vez lhe vinha de um botequim e do seu taverneiro e este por sua vez tomara a alcunha de.... (mas essa é outra história) . 
O "falso" frade (António Ribeiro tinha por hábito vestir-se de frade) gostava muito de frequentar a zona.
Ontem, como hoje... os pardais gostavam e gostam das mesmas árvores!

1 comentário:

  1. Releve-se, no entanto, a questão da qualidade: que um se senta em nobre cadeira, e o outro, em tosco banco...
    E, como não conhecia a história, aqui lha agradeço.

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