Lisboa: A Bola: IN-CM, 2012
€30,00
Este livro de António Simões é muito interessante. Pena é que a construção das frases seja um pouco rebuscada. Só não o li mais depressa dado o tamanho e o peso do livro. Acho que o livro ganhava em ter um formato mais manuseável.
Fiquei a saber algumas histórias como estas:
«Estava a nascer a Associação de Futebol quando alguém entrou na sala a gritar: "Estalou a revolução republicana!"» A reunião de constituição da Associação de Futebol de Lisboa estava reunida no dia 5 de outubro de 1910 no Real Ginasio Club Português.
«Jogadores do Belenenses presos por não fazerem a saudação fascista». Mariano Amaro, Artur Quaresma e José Simões não fizeram a saudação fascista: o primeiro e o terceiro levantaram os braços e cerraram os punhos; o segundo ficou em sentido. A Censura obrigou a revista Stadium a publicar a foto com uns dedos espetados pintados em lugar dos punhos cerrados.
«O guarda-redes que matou o médico do PC e o treinador que esteve no Tarrafal». António Roquete despediu-se da seleção de futebol para entrar para a PVDE como agente. Integrou a brigada que matou o médico António Ferreira Soares.
Cândido de Oliveira, treinador da seleção de futebol e fundador do jornal A Bola, fazia parte da Rede Shell, montada pelos Aliados em Portugal, em 1940, o que lhe valeu ser preso em 1942 e enviado para o Tarrafal.
Perdoe-se-me!, antes de mais, a veleidade de eu comentar sobre uma Ciência de que sou um profundo e confesso ignorante. Mas prossigo:
ResponderEliminarO Simões, embora pequenino, era geniquento e eficaz (se for o do Benfica e do meu tempo). E este Roquete será o avoengo do homem dos vinhos do Esporão (esta, é dirigida a JP, se ele ainda tiver tempo de vir ao Prosimetron)?
Agora, o Cândido de Oliveira, era um Senhor!
Este Simões, autor do livro, penso que é jornalista d'A Bola.
ResponderEliminarQuanto ao parentesco, ficamos a espera do nosso genealogista. :)