Jane Austen faleceu em 18 de julho de 1817, em Winchester (Inglaterra). Há dias APS fez um post no Arpose, sobre o leilão de um anel desta escritora inglesa.
Deixo aqui as minhas leituras de Jane Austen, em geminação com o Arpose.
Trad. de Leyguarda Ferreira.
2.ª ed. Lisboa: Romano Torres, 1949
Tít. original: Persuasion.
Trad. de Isabel Sequeira.
Mem Martins: Europa-América, 2007
«Sir Walter Elliot, do Solar de Kellynch, em Somersetshire, era um homem que, para se distrair, nunca pegava num livro, com exceção dos Anais dos Baronetes; aí encontrava ele ocupação para as horas de ócio e consolação para as horas tristes; aí sentia ele estimulados o respeito respeito e a admiração, ao contemplar o pouco que restava dos primeiros títulos nobiliárquicos; aí, quaisquer sensações desagradáveis, provocadas por assuntos de natureza doméstica transformavam-se naturalmente em pena e desdém. Quando acabava de folhear a quase interminável lista de pares criados no último século - e aí, se todas as outras páginas não surtissem efeito, ele lia a sua própria história com um interesse que nunca esmorecia - chegava à página em que o seu volume favorito era sempre aberto: "ELLIOT DO SOLAR DE KELLYNCH [...]".» (p.5)
Trad. Mário da Costa Pires.
Lisboa: Romano Torres, s.d.
Tít. original: Emma.
«Ema Woodhouse, formosa, inteligente e rica [...]. Nos seus vinte e um anos de vida, poucas mágoas ou aflições havia tido. [...]
«Surgiu, todavia, uma tristeza - tristeza suave - não motivada por acontecimento desagradável. Miss Taylor [a precetora] casou e foi essa perda que ocasionou o primeiro desgosto de Ema.» (p. 7-8)
Trad. de Leyguarda Ferreira.
2.ª ed. Lisboa: Romano Torres, 1955
O orgulho de Darcy e os preconceitos de Elizabeth, um retrato da sociedade rural inglesa no século XIX.
A primeira vez que li este livro foi na edição (acima) da Romano Torres que já não tenho e que tinha uma «Breve história romântica de Jane Austen», «à maneira de prefácio», da autoria de Gentil Marques, o diretor da coleção.
Há quatro anos adquiri este livro (em baixo) que vinha com a revista Sábado.
Trad. Nuno Castro.
Biblioteca Sábado, cop. 2008
«É uma verdade universalmente aceite que um homem solteiro na posse de uma fortuna avultada necessita de uma esposa.» Assim começa Orgulho e preconceito.
Neste livro, Fanny Price agita o calmo Parque Mansfield com um caso de adultério, tema inabitual nos livros de Jane Austen. Li-o há poucos anos, quando foi, pela primeira vez, publicado em Portugal.
Vejo todos os filmes e séries baseados em livros de Jane Austen. Há muitíssimos. O meu preferido é aquele em que Colin Firth vestiu a pele de Darcy, de Orgulho e preconceito (1995), papel que, em 1940, tinha sido interpretado por Lawrence Olivier, um dos meus actores preferidos.
Muito obrigado pela referência. E votos de um bom dia! (Hoje, menos quente, felizmente)
ResponderEliminarUm poste muito bem construído, MR!
Bom dia!
ResponderEliminarTalvez esteja menos calor, mas não parece.
Bela postagem!
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