István Orosz daqui (cortesia do google)
Quem retrata, a si mesmo se retrata. Por isso, o importante não é o modelo mas o pintor, e o retrato só vale o que o pintor valer, nem um átomo mais. O Dr. Gachet que Van Gogh pintou, é Van Gogh, não é Gachet, e os mil trajos (veludo, plumas, colares de ouro) com que Rembrandt se retratou, são meros expedientes para parecer que pintava outra gente ao pintar uma diferente aparência.
José Saramago, Manual de Puntura e Caligrafia, Lisboa: Caminho, 2006 (6ª edição), p. 113.
Ilustração muito interessante (diria até, profunda). Bom dia
ResponderEliminarSaramago não deixa de ter razão...
ResponderEliminarO quadro está fabuloso! Muito interessante mesmo.
Boas leituras!
Beijinhos.
Filipe,
ResponderEliminarFoi o que me pareceu quando vi a ilustração. Estou a ler este livro de Saramago que é deveras interessante. É um exercício quase "barroco", onde o autor vê o retrato como um espelho duplo e associa a pintura à escrita. Um dos livros que ficam registados na memória. Uma boa surpresa.
Boa noite!:)
Cláudia,
Obrigada. Sim, esta imagem é fabulosa e muito rica. :)
Beijinhos.