Trad. de José Luís Luna.
Cruz Quebrada: casa das Letras, 2007
O meu livro do Metro tem sido estas memórias de Gore Vidal. A tradução é fraca - nada na linha da citação de George Steiner que APS ontem publicou no Arpose.
E o que me irritou sobremaneira foi a tradução de um nome. Vejam:
«Julian, o meu regresso ao romance, não era exatamente um crepitante e sexy livro de aeroporto: esta narrativa refletiva debruçava-se sobre as origens do cristianismo e a tentativa falhada do imperador Julião [sic] para estabelecer a tolerância religiosa em lugar do absolutismo cristão instalado pelo seu parente, Constantino. Tinha escrito um livro manifestamente inadequado à lista acanalhada dos sucessos. literários.» (p. 63) Santa Ignorância! A raiz é a mesma, mas chama-se Juliano. Em inglês é que ambos os nomes são Julian.O mesmo acontece com outros nomes próprios.
Cordialmente grato, pela referência. Pena, este peso (duplamente: o livro é grossíssimo [608 pgs.]) que trago na consciência de ainda não ter lido "Império" que tenho, ali, à minha frente. Já o comecei 3 vezes...
ResponderEliminarVai ser o próximo. Também está há anos à espera. Comecei-o uma única vez. :)
ResponderEliminarA tradução... Ainda por cima, quando qualquer História de Roma, cronologia ou dicionário o menciona como " Juliano, o Apóstata ".
ResponderEliminarClaro!, mas há mais que um dia destes colocarei: traduções à letra do inglês.
ResponderEliminarVai ser uma das minhas próximas leituras. Estarei atento às "gaffes"...
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