segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Um dia sem telemóvel

De volta à grande cidade e ao ritmo.
Mas algumas pessoas que se encontram nos lugares de trabalho parecem "revoltadas" com os que voltam... julgam que esses estiveram de papo para o ar! Alguns sim, outros não.
"Então está com saudades do trabalho".... Não, não estou, ele esteve sempre comigo! foi a resposta que me saiu...
Estou um pouco "azedo". Procuro razões... uma delas foi ter deixado o telemóvel em casa.
Sim até se consegue viver sem telefonar e sem receber telefonemas. Posso até nem precisar de telefonar. Mas o meu telemóvel é tudo, menos um telemóvel.
É a minha agenda!
É a minha máquina fotográfica!
É a minha secretária mais simpática!
Realmente uma pessoa pode ficar órfão de um aparelho assim.
Metade daquilo que eu queria fazer hoje, não será feito... apenas por um esquecimento matinal.

2 comentários:

  1. O telemóvel, usado de início com temor ou desconfiança, sempre com parcimónia, passou a ser a senda primeira de encontro com o mundo dos outros.
    Hoje, converteu-se num instrumento de reconhecimento de nós próprios. Ocupou, quase em absoluto, o lugar dos espelhos.

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