SETEMBRO
O jardim está de luto.
A chuva fria penetra nas flores.
O verão estremece calmamente
Aproximando-se do seu fim.
As folhas douradas caem uma a uma
Do alto pé de acácia.
O verão sorri, surpreendido e cansado,
No sonho moribundo do jardim.
Detém-se ainda longamente junto às rosas,
Procurando o repouso.
Lentamente vai cerrando
Os seus (grandes) olhos fatigados.
Hermann Hesse
(In: 25 anos da inauguração da sede e museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: FCG, 1995)
Gostei muito do conjunto.
ResponderEliminarBoa noite!
:)
ResponderEliminarBoa noite!
Lindo!
ResponderEliminar