Esta imagem fantasiosa de Buarcos ilustra um ditado (?) ou frase emblemática.
Encontra-se num livro que teve a primeira edição, em 1623, com o título Philopoliticus Thesaurus e mais tarde com o título Cosmica Sciographia. Foi seu autor o poeta Daneil Meisner (1585-1625).
E que ilustra? a frase "Dum non collidamini", qualquer coisa como: desde que não colidam. Refere-se quer aos dois potes de barro que flutuam e viajam, quer aos dois seres humanos (nas suas relações) ... Ambos podem sobreviver e durar desde que não choquem.
O interessante é documentar o que os achados arqueológicos (que se tem encontrado na foz do Mondego) têm provado: o transporte quer de loiça quer de outros produtos pela flutuação nas águas do rio.
P.S. A imagem da "vila" mede 14x7 cm; a gravura: 14,5x10; o papel 18,5x15 cm.
Esta gravura lindíssima representa Buarcos a Norte da Figueira ?
ResponderEliminarSim, pretende representar Buarcos, a norte da Figueira [da Foz].
ResponderEliminarEntão, está confirmado que se tratava mesmo de Buarcos.
ResponderEliminarObrigado.
Fantasiosa, mas muito gira.
ResponderEliminarUma gravura interessante mas que levanta 2 problemas:
ResponderEliminar- O das bilhas não se tocarem, o que me parece improvável, mesmo sem conhecimentos de matemática ou de física, mas empiricamente, a corrente teria que as levar a chocar.
- Quanto às relações humanas, coitadas das que não chocam, ou serão as duas pessoas passivas, ou uma delas padece em detrimento da outra.
Troco pelo meu "cromo", a preto e branco, do Arpose, de 10/3/2010..:-)
ResponderEliminarFui ver, :-), mas o "seu" é de uma outra edição, dado a paginação ser D95.
ResponderEliminarMas já não me lembrava....
Para a Ana:
ResponderEliminarOlhe que não, olhe que não, como dizia o Cunhal ao Mário Soares.