terça-feira, 20 de novembro de 2012

A nossa vinheta

Painel de Azulejos sobre os Conjurados, existente no Palácio da Independência

Termina o mês de Novembro com a memória dos 40 Conjurados que, em 1640, prepararam a reconquista da soberania nacional e, correndo riscos de vida e fazenda, se sublevaram contra a monarquia dual dos Áustrias que nos foi imposta em 1580.
 
Num tempo em que, apesar de tudo, o povo português continua a ser soberano, em que Portugal, como Nação e como Estado, mantém a sua independência - mesmo com as perdas a que a integração na União Europeia obrigaram - é salutar recordar esses Conjurados e recordar a conquista da liberdade e da independência nacionais, sem os quais seríamos hoje, certamente, mais um estado autonómico de Espanha, a nossa língua estaria reduzida a quase um dialecto, porventura não existiriam os países a que estamos ligados  pela lusofonia.  
 
É, nos tempos conturbados e nebulosos que vivemos, uma homenagem a esses quarenta homens corajosos, mas também  e sobretudo uma homengem ao povo anónimo que os secundou e tornou possível o Portugal que somos e queremos continuar a ser.

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