O mayor de Thessaloniki, a segunda maior cidade grega está a aplicar uma receita que parece estar a funcionar para acertas com as suas cotas públicas. Ao contrário do resto da Grécia, a cidade, que conta com cerca de um milhão de habitantes, está a reduzir a dívida pública, a baixar os impostos sobre as empresas para incentivar os empresários e a pagar aos funcionários públicos e empreiteiros a tempo e horas. Como? Poupando dinheiro na selecção das propostas mais competitivas dos fornecedores de papel, sacos de plástico e e leite que contrata, o que corresponde a um corte com a tradição, que ditava a dependência em relação a alguns fornecedores previamente escolhidos, que podiam não oferecer os melhores preços.
"Havia uma inércia inaceitável, mesmo incompetência. Nem consigo acreditar", afirma Yannis Boutaris, de 70 anos e um passado marcado pela dependência do álcool e visual pouco respeitável para a função que ocupa - brinco de diamante na orelha e um lagarto tatuado no punho direito - parecia um candidato improvável para pôr em ordem as contas da cidade.
Contudo, este político está a aplicar novas políticas e a conseguir mudar mentalidades, apesar de admitir que não é fácil. "Mudar mentalidades na Grécia é quase tão difícil como deixar o álcool", afirmou Boutaris.
Agora, as autoridades da cidade pagam os lanches e os cafés que bebem e os residentes levam os seus próprios envelopes e borrachas quando apresentam pedidos e solicitações em repartições públicas. Com este conjunto de medidas, Boutaris pensa fechar o ano com um excedente e está a incentivar novos projectos de construção. Um exemplo a seguir, a começar pelo resto do país.
Há soluções tão simples que ninguém porcá deseja assumir !...
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