quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ter é dor, criar é amor


(Estoril,10.06.1902-Lisboa,12.12.1992)

O meu único avô (aquele que eu conheci e estimei como tal) deixou-me faz hoje 20 anos. Mas ainda guardo muitas das lembranças que me deu e os mimos que vinham na sua mala de viagem, quando, até fazer 90 anos, fazia sempre (e todos os anos) uma viagem, pelo Mundo, em busca de conhecimentos novos sobre relógios. Amava os relógios e com uma paciência beneditina (diria) arranjava, graciosamente, os relógios antigos da cidade: arranjou o do Teatro S. Carlos, que havia anos que estava parado, assim como outros de vários Museus.
Não, não era relojoeiro. Os relógios, grandes, eram o seu hobby.


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