Ainda antes de G. F. Händel imortalizar o seu fascínio pela Rainha e pelo Reino de Sabá, situado hoje no Iémen, na oratória Salomão em 1749 e criar com The Queen of Sheba um “bestseller” barroco, Bach converteu este reino num ponto de partida para uma peregrinação de todos os povos: daí todos provêm, não apenas os magos com os seus presentes de ouro (símbolo de fé), incenso (símbolo de oração) e mirra (símbolo de paciência ou perseverança), mas sim todos os reis e todos os anónimos, constituindo um cortejo infindável a caminho de Belém.
A composição em compasso 12/8 e numa escala musical em ordem crescente convida o ouvinte a aderir ao cortejo. Ao prelúdio orquestral, introduzido por Corni da Caccia, sucedem as vozes do coro com o mesmo dinamismo e entusiasmo. O cortejo parece aumentar gradualmente.
A composição em compasso 12/8 e numa escala musical em ordem crescente convida o ouvinte a aderir ao cortejo. Ao prelúdio orquestral, introduzido por Corni da Caccia, sucedem as vozes do coro com o mesmo dinamismo e entusiasmo. O cortejo parece aumentar gradualmente.
Para iniciar este dia da Epifania (Manifestação do Senhor), segue um registo do primeiro andamento desta cantata, interpretado pelo Coro e a Orquestra Bach de Munique sob a direcção de Karl Richter e gravado na capital bávara em Fevereiro de 1967.
Bach é sempre maravilhoso.
ResponderEliminarBom dia!
Parabéns pela belíssima postagem. Irei ouvir o primeiro andamento.
ResponderEliminarA fotografia é linda.
Beijinho e bom dia de Reis!:)
Lindo! Hoje sinto-me, também um rei Mago. Bom dia de Reis, Filipe.
ResponderEliminarAprendi. Obrigado Filipe.
ResponderEliminarVenho atrasada para a ocasião mas gosto muito!!
ResponderEliminarCara DIM, nunca vem atrasada. Muito obrigado pelo comentário
ResponderEliminarGratíssima, Filipe pela bela postagem. Estava mesmo ouvindo a cantata 111 que também considero especial para Epifania. Prazer em poder compartilhar isso contigo.
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