No sul da China, as escolas com dificuldades económicas obrigam os
alunos a comprarem mesas e cadeiras para as salas de aula. O recurso a este
tipo de “financiamento próprio” não é contestado pelos pais, mesmo que isso lhes
custe dois dias de trabalho (ou muitos mais, já que cerca de 150 milhões de
chineses vivem com menos de um euro por dia). Uma mesa e uma cadeira custam 100
yuans (12 euros).
E se por cá a moda pega? Na saúde, o secretário de Estado da
tutela já considera que os portugueses têm a obrigação de contribuir para a
sustentabilidade do SNS, prevenindo doenças e recorrendo menos aos serviços. Queixa-se
o ministério da Saúde de que o Estado gasta anualmente 500 milhões de euros no
tratamento dos fumadores quando a venda de tabaco lhe rende três vezes mais!
Já estou como o Miguel Sousa Tavares, que no seu comentário de
ontem aconselhou os governantes a deixarem-se de perseguições e a cumprirem o seu papel; governar, e bem, seguindo o exemplo de grandes estadistas como Churchill
ou JFK, aliás, fumadores inveterados.
Quantos portugueses fazem prevenção, através do SNS, dos cancros mais vulgares, como o da mama e do cólon? Ainda por aí uma poupança em exames destes... É como se costuma dizer: «Poupar sai caro» e não «No poupar é que está o ganho».
ResponderEliminarSerá bom, meu caro MLV, saber o que dirá a Constituição Chinesa sobre Educação, antes do mais.
ResponderEliminarDa nossa, sabemos...
Já estivemos mais longe...
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