Eugène Delacroix, Flores, Museu Hermitage, (depois de 1833)
Flores amo, não busco. Se aparecem
Flores amo, não busco. Se aparecem
Me agrado ledo, que há em buscar prazeres
O desprazer da busca.
A vida seja como o sol, que é dado,
Nem arranquemos flores, que, arrancadas
Não são nossas, mas mortas.
16-6-1932
Ricardo Reis Poemas (Edição Crítica de Luiz Fagundes Duarte.) Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994, p. 163.
O heterónimo não devia gostar de ramos de flores... (Isto, Ana, no seguimento de um seu post de há dias.)
ResponderEliminarGosto deste quadro.
Bonito o poema e o quadro.
ResponderEliminarBeijinhos para ambas e bom domingo.:))
Bom domingo!
ResponderEliminarPelo menos, aqui está um belo dia.
ResponderEliminarCláudia,
ResponderEliminarAdorei esta tela, encontrei-a quando procurava outra.
O poema é bastante interessante tal como Ricardo Reis. :)
Beijinho.:)
MR,
Coloquei-o por causa da postagem de há dias confesso. Estas flores não perecem por serem cortadas.
Ricardo Reis não devia gostar de ramos de flores. :)))
Como disse à Cláudia, encontrei esta tela quando procurava o retrato de Alexandre Dumas,pai.
Bom domingo, aqui está um belo dia!
Beijinho. :)