O compositor Marcos Portugal é dos grandes nomes da música portuguesa dos sécs. XVIII e XIX. Conhecido sobretudo pelas suas composições de carácter religioso ( missas, motetes, vésperas e matinas), é autor de uma vasta obra de música profana, sobretudo de carácter teatral (farsas,entremeses, óperas bufas e sérias). Musicou também inúmeras composições poéticas. Entre estas últimas," Já, já me vai Marília branquejando", de Thomás António Gonzaga, que estando exilado em Moçambique por ter participado na Conjura Mineira, fez poemas para a sua amada, assinando com o pseudónimo Dirceu - como bom árcade - e referindo-a como Marília.
Marcos Portugal, com um percurso de grande admiração e reconhecimento em Portugal, onde desempenhou os cargos de organista e Mestre de solfa da Patriarcal e do seu seminário, Mestre da Real Capela e director do Teatro de S. Carlos, foi chamado por D. João VI para a corte do Rio de Janeiro, onde ficou após o regresso da Família Real a Portugal, servindo D. Pedro I, como mestre de música das princesas suas filhas, como já fora do próprio Imperador e dos Infantes seus irmãos. Adquiriu a nacionalidade brasileira e morreu em 7 de Fevereiro de 1830.
A Biblioteca Nacional de Portugal teve patente até 31 de Janeiro uma exposição comemorativa dos 250 anos do seu nascimento.
Esta canção é maravilhosa.
ResponderEliminarEste país é uma vergonha que não promove os seus artistas. A maioria das obras de Marcos Portugal nunca foi gravada.
Podiam aproveitar a efeméride para dar a conhecer este músico excecional.
Pois é. São os brasileiros que o fazem. Coisas de paísses velhos e países novos com orgulho nacional.((:
ResponderEliminarPois é. São os brasileiros que o fazem. Coisas de paísses velhos e países novos com orgulho nacional.((:
ResponderEliminarA canção é muito bonita e a imagem também.
ResponderEliminarTenho pena de não ter visitado esta exposição.
Boa tarde! :)