Graça Morais, nasceu em 17 de Março de 1948, em Vieiro, Trás-os-Montes. Depois de viver em Moçambique, regressa à terra natal e em 1961 faz os cenários para o "Auto da Alma" de Gil Vicente, no Liceu Nacional de Bragança, que frequentava. Em 1966 ingressa na Escola Suprior de Belas Artes do Porto, onde em 1971 termina o Curso de Pintura. Lecciona Educação Visual em Guimarães onde, em 1974 expõe pela primeira vez no Museu Alberto de Sampaio. Vai para Paris com uma bolsa da Fundação Gulbenkian e expõe em 1978 no Centro Cultural Português.
O seu percurso continua com a pintura e desenhos, a participação em várias exposições e com a elaboração de painéis de azulejos e cenários para o Teatro Experimental de Cascais e Teatro Nacional D. Maria II.
Sophia e o Anjo, 1987
Ilustradora, faz desenhos para obras de poetas e escritores, como Sophia de Mello Breyner Andresen, José Saramago, Manuel António Pina, António Alçada Baptista, Pedro Támen e Nuno Júdice, entre outros. Na azulejaria, tem obras no Edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (em Lisboa), na Estação de Bielo-Rússia do Metropolitano de Moscovo, na estação de comboios do Fogueteiro (Seixal) e na Estação de Metropolitano da Amadora – Falagueira.
A idade do Medo, 2011
Está também presente no Mercado Municipal de Bragança, na Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães, na Caixa de Crédito Agrícola de Bragança, no Teatro Municipal de Bragança e no Centro de Astro Física e Planetário do Porto.
Destacam-se ainda os painéis em azulejo no Viaduto de Rinchoa/Rio de Mouro e na Central Hidroeléctrica de Vilar de Frades (Vieira do Minho).
Sombras do Medo, 2012
Está representada com tapeçarias executadas pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre na Assembleia da República, Câmara Municipal de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Montepio Geral – Lisboa, Fundação Mário Soares (Lisboa) e colecções particulares.
Lamento da gaivota à mãe de Vasco da Gama, 2005
Tem trabalhos seus nas colecções de Assembleia da República, Millennium BCP; Banco Espírito Santo, Banco Português de Negócios, C.A.M. – Fundação Calouste Gulbenkian,Culturgest, Caixa Geral de Depósitos, Ministério da Cultura – Fundação de Serralves, Ministério das Finanças, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil e Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança.
Foi condecorada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República, D. Jorge Sampaio, em 1997.
Muito interessante. Gosto desta pintora.
ResponderEliminarBoa tarde!:)
Boa noite,
ResponderEliminarApontamento interessante, também aprecio o trabalho de Graça Morais.
ACV.