Sartre viveu no n.º 42, em casa de sua mãe, de 1945 a 1962.
O facto não se encontra assinalado no prédio.
Em 7 jan. 1962, a OAS (que lutava pela permanência dos franceses na Argélia) faz rebentar uma bomba neste prédio, erradamente à porta do apartamento de um vizinho. Devido às ameaças de morte, de que é alvo nesse ano, Sartre troca Saint-Germain por Montparnasse.
Nesta casa escreveu o livro autobiográfico As palavras e no seu quarto recebia a equipa de Les temps modernes, revista fundada em 1945, com Merleau Ponty.
«En sa présence, j'avais autrefois demandé la permission de lire Madame Bovary et ma mère avait pris de sa voix trop musicale : "Mais si mon petit chéri lit ce genre de livre à son âge, qu'est-ce qu'il fera quand il sera grand?" - "Je les vivrai!" Cette réplique avait connu le succès le plus franc et le plus durable.»
Jean-Paul Sartre - Les mots
No n.º 5, então da rue des Petits Augustins, nasceu o pintor Manet, e viveram o marechal Lyautey e o escritor Henri Troyat.
Se Henri Toyat viveu neste edifício entre 1963 e 2002 é natural que algumas das obras que escreveu nesses anos, o tenha feito aqui.
Estes dois, foram os últimos livros que li de Henri Troyat, há relativamente poucos anos. Fui uma grande leitora das sagas deste escritor na minha juventude: A luz dos justos, Os Eygletière, etc.
Vistas do pátio.
«Ce qui compte, c'est ce qui est inscrit non sur les papiers d'identité d'un homme mais dans son coeur.»
Henri Troyat - Le Bruit solitaire du coeur
Muitas hoas de prazer da leitura me proporcionou Henry Troyat! Já o Sartre nem tanto.
ResponderEliminarQuando descobri o Troyat, li tudo o que estava traduzido. Mais tarde, li muitas biografias.
ResponderEliminarTambém li muito Sartre. Gosto principalmente das obras autobiográficas.