Paris: Perrin, 2011
Aqui há mais de um ano comprei este livro - de que já aqui falei - sobre uma americana que abriu uma livraria em Paris nos anos 20 do século XX: Shakespeare and Company. A atualmente existente com o mesmo nome numa das margens do Sena só tem desta o nome.
A biografia, sobre uma mulher que amava acima de tudo a literatura, é bastante interessante.
Este ano, nos poucos dias que estive em Paris, resolvi ir à procura dos locais referidos no livro. Quando leio uma biografia ou algum romance que fale de locais concretos, gosto sempre de ter uma referência visual, o que na maioria das vezes não é possível, ficando-me pela idealizada.
Maison des Amis des Livres, a livraria que Adrienne Monnier abriu em nov. 1915 ficava no 7, rue de l'Odéon. E ela vivia no 18 da mesma rua, para onde Sylvia Beach se mudou.
Sylvia Beach conheceu Adrienne Monnier quando veio a Paris, pela primeira vez, em 1916.
http://www.pbase.com/beatchick/image/57237736
8, rue Dupuytren
Nesta loja, Sylvia Beach abriu a Shakespeare and Company, em 17 nov. 1919.
A livraria funcionava como um espécie de biblioteca pública, só que, em vez de emprestar os livros, alugava-os a preços módicos. Também em Lisboa houve livrarias que funcionaram neste esquema, chamadas «Gabinetes de leitura».
James Joyce, Sylvia Beach e Adrienne Monnier na Shakespeare and Company, 1920.
Em 21 jul. 1921 mudou a livraria para o 12, rue de l'Odéon, onde ficou até dez. 1941. Foi nesta livraria que foi publicado, pela primeira, o Ulisses de James Joyce, como a placa assinala.
http://thedrunkenodyssey.com/category/james-joyce/
Capa e folha de rosto da 1.ª ed. de Ulysses.
Interessante.
ResponderEliminarE eu digo igual, pois q adoro visionar espaços onde viveram pessoas q nos acrescentam algo, msm atravésde suas obras. Bem haja pelas informações disponíveis no blog...é q adoro viagens...através de livros.Bjs
ResponderEliminarIdem. :)
ResponderEliminarA visita de lugares onde viveu gente que estimo - se acaso esses espaços ainda existem -, faço-a com curiosidade emocionada. E não se me dá o serem famosos, é sentir da mesma natureza, ainda que, aos que me foram próximos e contemporâneos, me tome mais a emoção que a curiosidade. Contudo, mesmo sabendo que o mundo se transforma e muitos lugares devêm outra coisa, parte-se-me a alma se dou por eles ao abandono, massacrados pela idade e indiferença dos que à história dizem nada e viram costas. Em Portugal, tal situação é uma ferida aberta.
ResponderEliminarBom dia
Também gosto de visitar as casas, quando elas existem; senão vejo-as por fora (quando também ainda existem) e passeio nas ruas. Foi o que fiz com os locais onde esta livreira viveu e trabalhou em Paris, sítios frequentados por muitos escritores.
ResponderEliminarBom dia!