segunda-feira, 8 de abril de 2013

Leituras no Metro - 127

Lisboa: Tinta da China, 2013

Interrompi o livro de Edgar Morin para ler estes Cadernos italianos, de Eduardo Pitta, compilação de «Os dias de Veneza» (um diário de cinco dias, em setembro de 2004) e de duas viagens a Roma (2007, 2011). Achei-o um bocado (?) pedante. Com um prefácio de Pedro Mexia, irónico q.b.

«No seu discreto luxo contemporâneo, de cores claras, extremamente confortável, o Monaco é magnífico. O edifício, em tempos propriedade da família Dandolo, integra o Ridotto, cuja construção data de 1638. Na Europa do século XVII o Ridotto foi um dos primeiros casinos de porta aberta, exigindo uso de máscara aos jogadores. Converteram-no em teatro em 1947, palco privilegiado da Commedia dell'Arte. A função extingui-se quando palazzo e Ridotto se fundiram no hotel.  [...] o Ridotto conserva a traça original. Os frescos foram restaurados [...].» (p. 22)

No Museu Correr, Eduardo Pitta e o seu companheiro de viagem apreciaram este quadro de Carpaccio, que eu desconhecia:
Duas mulheres venezianas numa varanda, ca 1495-1500

«Carpaccio está bem representado, Duas Mulheres Venezianas, que durante muito tempo se chamou As Duas Cortesãs, faz de de Balthus um diletante do perverso.» (p. 36) 



«Sob o olhar das qautrocentas janelas, atravessamos São Marcos em diagonal. Um pintor trabalha ao som de Cuor senza Sangue, de Emma Shapplin.» (p. 56)

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