terça-feira, 7 de maio de 2013

Biografias e afins




Dois livros recentes que entram na categoria dos afins, sobre dois palácios parisienses. O primeiro, o Palácio do Eliseu, nunca visitei, o segundo, o Louvre, conheço bem de todas as visitas à capital francesa.
O Eliseu, como tantos outros palácios, foi residência ( semi - ) real antes de ser residência presidencial desde a III República : foi oferecido em 1753 por Luís XV à sua amante, a famosa Madame de Pompadour, no final do reinado seguinte ( Luís XVI ) era habitado pela Duquesa de Bourbon que nele chegou fazer sessões de espiritismo, durante a Restauração foi habitado pela Duquesa de Berry, e pela Imperatriz Eugénia mais tarde.
Foi Adolphe Thiers o primeiro presidente a habitá-lo, e desde então têm-se sucedido os inquilinos.
Serão poucos os que visitaram Paris e não foram ao Louvre, mas já serão muitos os que não conhecem a história de um dos edifícios mais visitados do mundo : mandado construir por Filipe Augusto quando regressou das Cruzadas em 1190 com a função de fortaleza, também servia de depósito do Tesouro Real, apenas passando a residência real com São Luís meio século depois. Sucessivamente ampliado, remodelado, até ter as feições que conhecemos hoje e o destino que lhe foi fixado por Napoleão : primeiro museu nacional.

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