sexta-feira, 24 de maio de 2013

De l'Allemagne, 1800-1939. De Friedrich à Beckmann

Até 24 Jun., no Louvre.

Crónica de Paulo Varela Gomes. (Pública, 19 maio 2013). 

E o que, sobre a mesma exposição, Eduardo Lourenço disse a Teresa de Sousa, no mesmo jornal, seis páginas à frente: 
T. de S.: «[A Alemanha] Quer fazer uma Europa alemã, como agora se diz?
«[E.L.:] Não creio. Nunca o conseguiu fazer. A nossa geração pensou que, depois do que aconteceu, a França e a Alemanha iriam entender-se melhor do que se têm entendido. Neste momento, à mínima dificuldade, vêm sempre as mesmas coisas ao e cima. Ultimamente, a propósito de uma exposição, a primeira que os franceses fazem sobre a pintura alemã...
«[T. de S.:] Que está no Louvre.
«[E.L.:] E que eu vi. Os alemães não gostaram nada. Porque aquela visão franco-francesa da Alemanha é também uma cegueira da parte dos franceses, que deviam ser mais finos para compreenderem que há outra Alemanha.»

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