Paulo Portas, dia 2 de Julho, 2013: «Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao Primeiro-Ministro. Com
a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha
consciência e mais não posso fazer»; No dia 6 de Julho, Paulo Portas é vice-Primeiro Ministro do mesmo Governo.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2005)
Irrevogável, adj (s XV): não revogável; que não se pode anular. apagar; de que não se pode voltar atrás.
Mas como o português é uma língua viva a palavra passou a ter outro significado:
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa (2013)
Irrevogável, adj (2013): que se pode revogar; que pode ser alterada; que pode mudar; (depois de se verificar o seu custo. E neste caso a frase custou, à Economia do País, "mais de 3.800 milhões de Euros". Sensivelmente equivalente ao que o Estado tinha de cortar).
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2005)
Irrevogável, adj (s XV): não revogável; que não se pode anular. apagar; de que não se pode voltar atrás.
Mas como o português é uma língua viva a palavra passou a ter outro significado:
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa (2013)
Irrevogável, adj (2013): que se pode revogar; que pode ser alterada; que pode mudar; (depois de se verificar o seu custo. E neste caso a frase custou, à Economia do País, "mais de 3.800 milhões de Euros". Sensivelmente equivalente ao que o Estado tinha de cortar).
Palavra de políticos...
ResponderEliminarBoa noite!:)
Mas dizem-me que os 3.800 milhões também são "irrevogáveis" (no novo sentido da palavra), isto é, que voltam e que afinal vai ficar tudo na mesma.
ResponderEliminarPalavra nova (ou com significado novo) para tempos novos!
Desta vez foi demais. Que a especialidade de Paulo Portas é a falta de lealdade, já todos sabíamos. Que desde o início deste governo se estava à espera da mordidela... Só que desta vez foi sem arte.
ResponderEliminarO CDS pode ter saído reforçado no governo, mas basta olhar par o ar comprometido de Paulo Portas esta noite na conferência de imprensa ao lado de Passos Coelho.
Ana, por acaso P.P. agora é político, mas foi o mesmo enquanto jornalista e as pessoas deliravam com o Independente. Está-lhe na massa do sangue.
Neste caso, ninguém pode dizer que foi enganado.
MR,
ResponderEliminarNa altura do Independente ele era subversivo e achava-lhe mais graça, embora nunca estivesse de acordo com as suas ideias.
Um desfecho político desastroso e sem brilho.:))
Gostei da forma como jad abordou a questão. :))
Por razões entendíveis, não me pronuncio, mas direi que inicialmente achei que só podia pedir a demissão.
ResponderEliminarO parceiro da coligação humilhou-o mais do que era suportável.
E como disse a ANA, boa noite.
Boa noite!
ResponderEliminarObrigado Joao
ResponderEliminarSó podia pedia a demissão; mantendo a palavra. Seria um exemplo para a nova juventude que cada vez menos acredita em políticos. Se são estes os exemplos que levam para o futuro, que se pode esperar deles.