Vejam se conhecem esta flor.
Colhi-a na Quinta das Lágrimas.
Flores amo, não busco. Se aparecem
Flores amo, não busco. Se aparecem
Me agrado ledo, que há em buscar prazeres
O desprazer da busca.
A vida seja como o sol, que é dado,
Nem arranquemos flores, que, arrancadas
Não são nossas, mas mortas.
16-6-1932
Ricardo Reis, Poemas (Edição Crítica de Luiz Fagundes Duarte.) Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994.
- 163.
Conhecer, conheço, mas não sei o nome. :)
ResponderEliminarBom dia!
Mais logo digo. :))
ResponderEliminarIgnoro!
ResponderEliminarO poema é muito bonito e verdadeiro!
Beijinhos para as duas senhoras.:))
Não consigo identificar. :)
ResponderEliminarPlena de beleza e sensibilidade, esta sua escolha.
Gosto da Quinta das Lágrimas.
MR, Cláudia e Ana Venâncio,
ResponderEliminarAs flores são flores de acanto. Se tivesse colocado as folhas, lembrar-se-iam.
A todas obrigada e à Ana Venâncio agradeço as palavras gentis. :)))
Beijinho para todas.