Visitar a Casa Anne Frank, mais propriamente o escritório e a fábrica onde fica o Anexo em que a família viveu durante a ocupação Nazi, em Amesterdão, é um imperativo. Impressiona a forma desumana como um esconderijo se torna prisão para preservação da vida...
Vista para a sala refeitório da Casa Anne Frank
«Grande comoção no Anexo! será que este é o início da esperada libertação? A libertação da qual falamos tanto, que ainda parece boa demais, semelhante demais a um conto de fadas para ser verdadeira? Será que este ano, 1944, nos trará a vitória? Ainda não sabemos. Mas onde há esperança há vida. Ela enche-nos de coragem renovada e torna-nos fortes outra vez. Talvez, como diz Margot, eu até possa mesmo voltar para a escola em setembro ou outubro.»
(6 de Junho de 1944).
Trecho do Diário de Anne Frank retirado do livro: Casa Anne Frank. Um Museu com uma história. Amesterdão: Anne Frank House, (tradução para português de Eliana Stella) edição de 2012, p. 114.
Este trecho foi escrito no dia em as forças Aliadas desembarcaram na Normandia, uma esperança coartada. Na adolescência li o Diário que se tornou leitura inesquecível.
A Casa Anne Frank recorda as atrocidades contra a humanidade e impõe a reflexão sobre o holocausto. Viver sem esquecer o passado com vista a que no futuro nunca mais aconteça.
A fila para a visita da Casa é longa, demora-se cerca de uma hora para entrar. O circuito termina num espaço aberto com écrans gigantes onde surgem questões colocadas com três respostas prováveis acerca de intolerância religiosa e política. As questões podem ser respondidas por votação imediata e convertidas em estatística com as opiniões dos visitantes sobre a atualidade política e a intolerância que persiste no mundo. Um espaço interessante.
Dentro do museu não é permitido tirar fotografias.
A Casa situa-se em Prinsengracht nº 263, junto a um canal muito bonito.
Impressionou-me quando li o Diário de Anne Frank, numa tradução de Ilse Losa. Considero-ao uma leitura pedagógica e é um dos livros que costumo oferecer aos adolescentes.
ResponderEliminarÉ uma leitura inesquecível e pedagógica como afirma.
ResponderEliminarBom dia. :))
Tb visitei, e a memória ficou até hoje. O livro devia ser de leitura " obrigatória ".
ResponderEliminarAna, gostava imenso de visitar a Casa Anne Frank.
ResponderEliminarQuanto ao Diário, é um livro que impressiona e que deve ser divulgado.
Um beijinho.:))
Bela descrição, ANA !
ResponderEliminarE as fotos estão à altura !
Um beijo.
Obrigada, João!:))
ResponderEliminarBeijinho.