Em Amesterdão respira-se o gosto pelas flores. Nos canais, nos barcos, nos jardins, nas janelas há sempre um apontamento que nos faz repousar a vista.
Um dos locais que visitei foi o Museu das Túlipas em Prinsengracht, nº 116. O conceito do museu é peculiar. Entra-se pela loja do museu e desce-se à cave onde tem pequenas salas que narram a história da túlipa na Holanda. As salas e corredores mostram fotografias, reproduções de pintura quer a óleo quer no azulejo, quer na estampagem em tecido, ou seja tudo onde se aplicou e aplica a dita flor. Em todas as salas há projetores que focam um ou outro pormenor interessante.
Notas com as espécies de cada flor
O expositor a duas dimensões, do qual se mostra uma pequena parte, narra a história da introdução da planta em meados do século XVI. O gosto pela túlipa surgiu durante o Império Otomano.
Charles de L'Écluse (em latim Carolus Clusius) foi o botânico que a estudou e a introduziu no Jardim Botânico da Universidade de Leiden
A tulipomania atingiu o seu auge no século XVII e é revelada por histórias de pequenos furtos da flor em jardins particulares. O gosto exagerado pela túlipa mais exótica levou algumas casas ricas a abrir falência.
Na imagem pode avaliar-se a subida dos preços dos bolbos das plantas no século XVII
A balança indica-nos o valor de um bolbo raro, chegava a custar o preço de uma casa! Tornou-se, pois, um negócio lucrativo e preponderante na economia holandesa.
A importância que a tulipomania adquiriu na economia em setecentos, particularmente o colapso de fevereiro de 1637, é comparável ao crash da bolsa no século XX. Os amantes acérrimos da planta perderam casas e bens. Avalie-se o que pode ter custado na história das famílias.
O negócio da túlipa foi considerado pelos pintores como o negócio dos macacos.
Brueghel, o jovem, O Negócio dos Macacos, Frans Halsmuseum, Haarlem
Na arte, a tulipa manifesta-se em diferentes suportes como se pode ver na fotografia: pintura, azulejaria, cerâmica, em particular, de Delft. Poderia colocar algumas telas que vi no Rijks Museum mas já me alonguei bastante. Neste museu têm também, uma cópia da Flora de Rembrandt ilustrativa da importância da flor.
Cópia a óleo de Winderkammer- Still life
Na secretária espera-nos um livro ilustrado com as diferentes espécies. levantando o auscultador temos uma breve explicação.
A túlipa nos países que a cultivam e a industrializam e a explicação através do filme.
Utensílios e explicação dos processos de plantação atuais
Túlipas para os prosimetronistas e para todos os visitantes
BOM DIA ! :)
Ana,que maravilha!!
ResponderEliminarDeve ser um museu fabuloso e belíssimo!!
Gostei imenso desta exposição que fez.
Desconhecia grande parte...
Muito obrigada!
Um beijinho.:))
Um beijo grato por essa tua muito simpática oferta.
ResponderEliminarUma das minhas flores preferidas! Obrigado!
ResponderEliminarCláudia,
ResponderEliminarO museu foi para mim uma surpresa e também não tinha ideia desta euforia pela planta no século XVII.
Beijinho. :))
João,
De nada é um prazer.
Beijinho. :))
Luís,
São lindas estas flores mas também vi muitos girassóis.
Beijinho. :))
É sempre agradável receber flores. :))
ResponderEliminarObrigada.
Boas férias.
Ana,
ResponderEliminarObrigada!:))
Boas férias também.