Lisboa: Quetzal, 2012
Este livro - que já estava meio lido - celebra os 50 anos que Paul Theroux leva de viagens, 40 dos quais a escrever sobre elas. Durante esses anos, segundo o autor, «a viagem mudou, não só em termos de velocidade e eficiência, mas por causa das circunstâncias alteradas do mundo [...]. Todavia, há muitas partes do mundo que são pouco conhecidas e que vale pena visitar, e houve um tempo nas minhas viagens em que algumas partes da Terra proporcionavam a qualquer visitante a emoção da descoberta de Colombo ou de Crusoe.» (p. 9)
Um dos primeiros livros que o pai de Paul Theroux lhe leu. Ele descreve como um rapaz de doze anos sobreviveu doze dias no monte Katahdin. E ensinou-lhe esta lição de sobrevivência: «Segue sempre um ri ou um ribeiro na direção em que a água corre.»
Um livro à volta de livros, de autores e das suas viagens. Alguns deles escreveram sobre locais onde nunca estiveram: «Escrevo melhor sobre locais que nunca vi» (Edgar Rice Burroughs).
«A viagem é fatal para o preconceito, a intolerância e a estreiteza de espírito, e muitos dos nossos precisam urgentemente dela por causa dessas coisas. Visões largas, sadias e benevolentes de homens e coisas, não se podem adquirir vegetando toda a vida num cantinho da Terra.»
Mark Twain - The Innocents abroad (1869)
Depois de ler este livro, tenho mais uns quantos que quero ler. Talvez nas próximas férias. :)
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