Há
Há
Há-de-nós, que refulges no texto - santificado seja o teu labor,
sereno e incansável o azul que nos dais hoje
e assim se prolongue a noite
e o seu fruto - uma manhã de sede tão cheia de impensado como esta;
pelas manchas das palavras que dizemos nos dai uma língua,
uma trepidação do incognoscível,
não universal mas exacta que te atravesse, ó Há,
e rasgue na terra um jardim edénico, desocultado, florescendo de é,
de sempre e de aqui.
- Maria Gabriela Llansol
Só li um livro dela.
ResponderEliminarGostei da sua escolha apesar de melancólica.
Bom domingo, Luís!:))
Não, é de mais para a minha camioneta...
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