Madrid: Visor Libros, 2003
O café Pombo, que ficava na calle Carretas, junto às Portas do Sol, em Madrid, foi de 1912 até ao início da Guerra Civil, em 1936, o local de tertúlia diária de Gómez de la Serna. Este dedicou ao café - o seu escritório - centenas de páginas (1600 p.), agrupadas em dois volumes: Pombo (1918) e este La sagrada cripta de Pombo (1924). Nessas páginas, ilustradas, passam os clientes do café e do pate-papo, que foram dezenas ao longo dos anos: Bagaria, Bacarisse, os irmãos Bergamin, Tomás Borrás, Gutiérrez Solana Cansinos-Aséns, Sagarra, Romero de Torres, Picasso, etc., para além dos nossos Almada e Leal da Câmara.
Local onde funcionou o café Pombo.
Há uns tempos comecei a ler o 1.º volume que, entretanto, tive de emprestar. Estava bastante no início. Agora, iniciei a leitura do 2.º volume. Estes livros vão aqui voltar, seguramente, mais de uma vez. Têm greguerías e muitas histórias.
«Cada vez me cercioro más de que si hay alguna institución independiente lo es el café. Seamos senadores vitalicios del café.» (p. 9)
Pois talvez seja altura de pôr mais uma(s) greguería(s) para geminar...
ResponderEliminarBom domingo!
Já lá fui ver, logo de manhã. :)
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