quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Um quadro por dia
Devido à ressonância mediática da venda recordista do tríptico de Bacon, passou desapercebida a venda ontem de um Tiziano em Paris. Pintada em 1568, é a terceira versão de O dinheiro de César, e aquela que o grande mestre conservou para si até à morte. A primeira é de 1516, para Afonso I de Este, a segunda foi executada meio século depois para Filipe II de Espanha ( mas está desde 1852 na National Gallery de Londres ), e esta terceira atravessou os séculos pertencendo a sucessivas colecções particulares.
Sem dúvida uma das mais belas ilustrações do episódio bíblico A Deus o que é de Deus, a César o que é de César. Estava avaliado entre 1,2 - 1,5 milhões de euros, mas calculo que tenha ultrapassado estes valores.
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