Lisboa: A Esfera dos Livros, 2012
Henrique de Vasconcelos é um banqueiro viúvo, ex-combatente da Guerra de Espanha ao lado de Franco, ex-secretário de Estado de um governo de Salazar. Seu filho, Eduardo, finalista de Direito, milita numa organização fascista que reúne nas Avenidas Novas, num Bunker; interrompe o curso para ir para Angola defender o 'Império'...
Este romance (634 p.) de Jaime Nogueira Pinto acompanha a vida desta família (alargada) e dos amigos e correlegionários desde o verão de 1973 até novembro de 1975, que neste período vivem entre Lisboa, Luanda e Madrid.
O Verão Quente visto do lado da maioria silenciosa e dos bombistas. Um bom romance.
Transmissão de pensamento! :). Ofereceram-me em Março, peguei nele recentemente e estou a gostar. Tanto que até já escolhi umas passagens para aqui colocar. E é um gosto especial tentar reconhecer a inspiração de algumas personagens... :)
ResponderEliminarTenho-o...no monte!
ResponderEliminarPode não se concordar com ele (é o meu caso), mas representa uma das poucas faces da Direita inteligente, fundamentada e esclarecida. Como, aliás, a falecida Mulher, Mª José N. Pinto, que era mais luminosa e realizadora, na realidade.
ResponderEliminarQuanto ao livro, não sei, mas não o devo vir a ler.
Luís,
ResponderEliminarFico à espera das citações. :)
Ando a desbastar o meu monte de leituras, freneticamente. :)
Reconheço que sou preconceituoso. Inteligente, esclarecido, fundamentado, é na verdade. Mas a sua direita contende-me com os nervos, desde que ale escrevia - teríamos 17 anos -no jornal "Agora" e eu no jornal monárquico "O Debate". E as nossas pegas por escrito já eram muitas... Não fazia tenção de ler o romance. Mas depois desta apreciação de MR, vou-me encher de coragem.
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