O livro que estou a ler:
sábado, 9 de março de 2013
Ladurée
21, rue Bonaparte, na esquina com a rue Jacob. Madeleine Castaing abriu esta sala de chá em 1947.
Em tempos já falei da casa-mãe, aberta em 1862 na rue Royal.
Paris: rue Bonaparte
Sartre viveu no n.º 42, em casa de sua mãe, de 1945 a 1962.
O facto não se encontra assinalado no prédio.
Em 7 jan. 1962, a OAS (que lutava pela permanência dos franceses na Argélia) faz rebentar uma bomba neste prédio, erradamente à porta do apartamento de um vizinho. Devido às ameaças de morte, de que é alvo nesse ano, Sartre troca Saint-Germain por Montparnasse.
Nesta casa escreveu o livro autobiográfico As palavras e no seu quarto recebia a equipa de Les temps modernes, revista fundada em 1945, com Merleau Ponty.
«En sa présence, j'avais autrefois demandé la permission de lire Madame Bovary et ma mère avait pris de sa voix trop musicale : "Mais si mon petit chéri lit ce genre de livre à son âge, qu'est-ce qu'il fera quand il sera grand?" - "Je les vivrai!" Cette réplique avait connu le succès le plus franc et le plus durable.»
Jean-Paul Sartre - Les mots
No n.º 5, então da rue des Petits Augustins, nasceu o pintor Manet, e viveram o marechal Lyautey e o escritor Henri Troyat.
Se Henri Toyat viveu neste edifício entre 1963 e 2002 é natural que algumas das obras que escreveu nesses anos, o tenha feito aqui.
Estes dois, foram os últimos livros que li de Henri Troyat, há relativamente poucos anos. Fui uma grande leitora das sagas deste escritor na minha juventude: A luz dos justos, Os Eygletière, etc.
Vistas do pátio.
«Ce qui compte, c'est ce qui est inscrit non sur les papiers d'identité d'un homme mais dans son coeur.»
Henri Troyat - Le Bruit solitaire du coeur
sexta-feira, 8 de março de 2013
Um quadro por dia
Berthe Morisot, O porto em Lorient, 1869, óleo sobre tela, National Gallery of Art, Washington, EUA.
Já muito se escreveu neste blogue sobre esta impressionista francesa, mas vale a pena lembrá-la neste 8 de Março, nem que seja lembrar que na sua sepultura em La Muette apenas está escrito " veuve de Eugéne Manet ", e que na certidão de óbito consta " sans profession ". O tempo fez-lhe justiça, e está hoje nas colecções dos grandes museus europeus e americanos.
Citações
Não ousem dizer-nos como nos devemos vestir ou a que horas e com quem devemos sair. Com o pretexto de nos quererem proteger, pretendem tirar-nos a pouca liberdade que nos resta.
- Kavita Krishnan, presidente da Associação das Mulheres Progressistas da Índia.
Neste Dia da Mulher.
À mulher
Apesar de considerar que todos os dias devem ser Dia da Mulher, não resisto a associar-me às homenagens que neste dia se lhe presta.. Porque, para mim, Grace Kelly é o paradigma da beleza feminina, aqui fica a sua curta participação numa canção que, talvez por sua causa, é das minhas preferidas de sempre.
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La Vie Parisienne
Algumas ilustrações da revista La Vie Parisienne, fundada em 1863. Foi muito popular nas primeiras décadas do século XX, tendo encerrado em 1970.
«La Parisienne», uma canção de Marie-Paule Belle, muito popular em 1976.
Dia 8 de Março - Unidade
Leonard Campbell Taylor, Far away Thoughts
Glorificado
certo ou mentido
é um conceito
o meu intento interrompido.
Martirizado
nu ou vestido
o homem é
o meu intento continuado.
Natália Correia In Poemas
(retirado do Banco de Poesia da Casa Fernando Pessoa)
quinta-feira, 7 de março de 2013
Pintores e pinturas - 9
Domingos António de Sequeira, nasceu em Lisboa em 10 de Março de 1768, de origem muito modesta, sendo o pai barqueiro. Foi educado na Casa Pia de Lisboa e depois frequentou o curso de desenho e pintura na Aula Régia, trabalhando posteriormente como decorador. Com 20 anos partiu para Roma, com uma pensão concedida pela Rainha D. Maria I, para estudar na Academia Portuguesa da Cidade Eterna.
Retrato do Conde de Farrobo
A Morte de Cleópatra
Aparição dos Magos, 1828
Em 1826 voltou a Roma onde pintou essencialmente pintura religiosa e morreu em 7 de Março de 1837. Está sepultado na Igreja de Santo António dos Portugueses.
Parabéns MR!
Parabéns, um dia muito feliz!
Toulouse-Lautrec, Bailarina, o primeiro Tutu., 1890
“Minor things can become moments of great revelation
when encountered for the first time"
Margot Fonteyn
quarta-feira, 6 de março de 2013
Um agradecimento à Livraria Lumière
Hoje ao visitar o blogue da Livraria Lumière vi que ela nos atribuiu este prémio ex-aequo com outros quatro blogues, no passado dia 4. Agora, deveríamos escolher cinco blogues para passar o Liebster award. Acontece que, inicialmente, o nosso 'administrador-delegado', Luís Barata, decidiu que não aceitaríamos prémios, logo deixo-lhe a batata quente nas mãos. :)