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é que eu estou vivo e estremeço ainda.
- HH
Bem sei que é uma novidade de há umas semanas, mas achei genial a análise ao " marketing helderiano " feita pela Ana Cristina Leonardo ( no Expresso ) e não resisto a citá-la :
(...) Que outra explicação para a chusma de leitores prevista às portas das livrarias, bengaladas, rótulas e coxas chutadas, cabelos arrepelados, desmaios e síncopes cardíacas, 22 euros na mão como bandeira a exigir o seu Herberto ? Entusiasmo-me . Não haverá sangue! Quem queria o livro, reservou-o. Reservou-o, pagando previamente, claro. A poesia não se fia ! Um. três. 10, 20, 30 exemplares. Quem sabe? Em carcaças não sei quanto dará no futuro. Aos desafortunados sugiro as fotocópias. Ao poeta desejo vida longa.
Lá consigo um exemplar, mas acho isto tudo uma vergonha. E H. H., que não aceita prémios, etc., anda agora enredado nestas campanhas. E não permite que as livrarias façam descontos - foi o que me disseram na Bertrand Roma, onde consegui o mesmo. Nada de desconto no cartão Bertrand - diretivas do autor.
ResponderEliminarNão comprei, nem estive na fila.
ResponderEliminarGosto do poeta.:))