domingo, 17 de agosto de 2014

Leituras no Metro - 173

Lisboa: Livros Horizonte, 2006

D. Luís de Sousa nasceu em Sesimbra, foi bispo de Lamego, arcebispo de Braga e embaixador extraordinário em Roma (1675-1682).É deste período este diário de que só existe um volume na BNP, referente aos anos de 1676-1678. É natural que este seja o primeiro de vários volumes (mas é até à data o único conhecido) e, possivelmente, foi escrito por uma das pessoas que integrou a embaixada, que partiu de Lisboa em setembro de 1675 e chegou a Roma em janeiro de 1676, instalando-se no Palácio Poli, hoje desaparecido
(ver descrição do mesmo em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4941.pdf).
Um diário muito minucioso, pelo qual ficamos a conhecer os contactos e passeios que D. Luís de Sousa teve e fez nestes pouco mais de dois anos, tempo em que ocorre a morte de Clemente X e a proclamação de Inocêncio XI.


O Quirinal (na Praça Monte Cavallo) era então o palácio papal.
Gravura de Piranesi, 1773
Fachada do palácio Barberini, 1629. Obra de Bernini.
Giovanni Battista Falda - Vista da Villa Medici
«O Senhor Embaixador [...] saiu a ver o palácio, e jardins do Grão-duque de Toscana que está à Trindade do Monte, que é mui digno de ser visto pela largueza de ruas, variedade de flores e várias e antigas estátuas [...].» (p. 102)

Gravura de Falda
Gravura de Falda
«[...] foi de tarde à quinta Pamphilj e se teve grande entretenimento, porque além das muitas fontes havia lebres e outros divertimentos.» (p. 189)

3 comentários:

  1. Será que também as caçou, às lebres?
    É que estava para aqui a pensar numa feijoada de lebre...
    Bom domingo!

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  2. Uma oportunidade para recordar Roma.

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  3. APS,
    Pois, o autor não diz mas, como houve grande divertimento, é natural que sim.

    Jad,
    Nem mais!... A Villa Medici, o palácio Pamphilj, etc. etc.

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