segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Bom dia !





Lembrando Machado Soares, falecido há dias .

5 comentários:

  1. Era o "top" do meu tempo de Coimbra, embora eu preferisse a voz mais antiga e cristalina de Luiz Goes. Depois destes, e do Zeca Afonso, creio que não houve mais ninguém especialmente dotado, até hoje...

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  2. Nós (ex-estudantes da UC) saímos de Coimbra, mas Coimbra nunca sai(u) de nós; e este tema e este intérprete são apenas dois dos orgulhos que ficam para a vida de quem por lá passou.

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  3. Anónimo,
    Não acha a letra da canção um pouco absurda: «Coimbra tem mais encanto na hora da despedida»?

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  4. :)

    MR, é absurda e não é.

    No momento da partida de Coimbra (como de qualquer outro lugar onde fomos felizes), o que fica são as recordações e as saudades do que de bom* aí vivemos (quando o bom supera o mau) e é inevitável sentir (ainda mais) o encanto do que estamos prestes a "deixar para trás", porque é (quase) só isso que nos assalta a mente e o coração e nos cria um verdadeiro nó na garganta quando voltamos as costas.

    Fazendo o cruzamento com a balada do 5º ano jurídico, é um pouco disso o que ela expressa:

    "E levas em ti guardado
    O choro de uma balada
    Recordações do passado
    O bater da velha cabra.

    Capa negra de saudade
    No momento da partida
    Segredos desta cidade
    Levo comigo p'rá vida."

    (Sim, até a cabra nos deixa saudades e, sim, "fica a esperança de um dia aqui voltar")

    * e tantas coisas que aqui poderia enunciar!... Seria uma bela viagem pelos meus anos de Coimbra. :)

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