sábado, 12 de julho de 2014

Livros de cozinha - 83

Este Manual da cosinheira: colecção de 308 receitas de cosinha economica à portugueza dedicadas às boas donas de casa (Lisboa: Henrique Zeferino, 1891), de autoria desconhecida, é capaz de ser obra rara. Nunca o tinha visto, nem esta 2.ª ed, nem a 1.ª.
Continuando nas sardinhas, aqui ficam as sugestões deste Manual da cosinheira.


Agradeço ao Jad que mo ofereceu.

Marcadores de livros - 165

Um marcador (dobrado) da casa de Anne Frank. Em cima, a frente; em baixo, o interior aberto. 

Anne Frank teria feito 85 anos há precisamente um mês.

Agradeço a quem me ofereceu este marcador. :)

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Boa noite!


Há dias, o Jad postou uma canção de George Harrison do seu período 'indiano'. Hoje eu trago outra da mesma época, penso mesmo que do mesmo disco.

Novo altar

No passado dia 4 de Julho, o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, benzeu o novo altar da igreja da Rainha Santa Isabel.
Imagens daqui  


Cravos...

Horas de trabalho, observação e cansaço. 

Bordados de Castelo Branco no Centro de Interpretação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha,
Colchas dos século XIX e XX do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco

Detalhe



Em especial para a Isabel.

Boa noite a todos. :))

As mais belas portas do mundo

Esta porta que fica em Sesimbra é considerada uma das mais belas do mundo, de acordo com o site BoredPanda, que fez uma lista das portas mais bonitas do mundo.Entre as 50 escolhidas, cinco encontram-se em Portugal. Fiquem a conhecê-las em http://www.boredpanda.org/beautiful-doors-around-the-world/#post2

Lá fora - 208 : De Watteau à Fragonard





Além dos pintores do título, também Boucher, Nicolas Lancret ou Jean-Baptiste Pater têm algumas das suas melhores obras expostas nesta viagem pelas fêtes galantes.

Até 21 de Julho.

Apontamento filatélico




O selo mais raro, porque único no mundo. O famoso one cent da Guiana Britânica de 1856, que bate os recordes sempre que vai a leilão ( e agora pela quarta vez ) como aconteceu no passado dia 17 de Junho na Sotheby's de Nova Iorque. Proveniente das colecções de John E. DuPont, herdeiro da dinastia química, foi vendido pelo equivalente a 6,5 milhões de euros.

Esculturas com letras


"From Within a Book" é o título da série de esculturas assinadas por Emma Taylor, artista britânica que diz gostar tanto de livros como objeto das histórias e conhecimento que transportam.

«Eu gostava de tudo»...


«Eu gostava de tudo, dos Hércules no São Jorge, de uns policiais alemães com o Peter van Eyck no Roma, do fantástico Guerra e Paz de King Vidor [no Éden], gostava era do cinema, de comprar o bilhete, receber o programa, ouvir o gong e ali ficar, entre aventuras de piratas e dramas de amor, pensando que iria ser assim, desmesurada, a minha vida adulta e o grande amor.»
Jorge Silva Melo - Século passado. Lisboa: Cotovia, 2007, p. 21

Recomecei a ler a compilação de algumas crónicas de Jorge Silva Melo que estava no monte há anos. Já estaria lido (crónicas é um bom género literário para ler no Metro), não fosse o formato e o peso do livro...

Também eu gostava de ir ao cinema e lembro-me destes filmes que JSM refere. Sempre fui muito e continuo a ir.

Um quadro por dia


O original do Sansão e Dalila de Rubens está na National Gallery de Londres, mas este estudo sobre papel ( 16,3x16,1cm ) em tinta da china é o único desenho preparatório que se conhece. Proveniente da colecção de desenhos antigos van Regteren Altena, foi ontem vendido na Christie's de Londres pelo equivalente a 3,8 milhões de euros, o dobro da avaliação mais baixa.

Cromos - 28

Até setembro não é época para se comer marisco e conchas, embora as cervejarias estejam cheias deles.
Hoje vou comer uma posta de pescada ao almoço. Gosto muito de pescada cozida.
Há dias li um daqueles artigos que Miguel Esteves Cardoso escreve no Fugas do Público, em que dizia que os portugueses são loucos por peixe cozido. Enfiei logo o barrete. :)

Onde me apetecia estar




Começou no dia 4 e vai até dia 19 de Julho o 4º Festival de Chambord, dirigido pela pianista Vanessa Wagner. Quinze concertos, teatro barroco, concertos comentados, lieder e uma homenagem a Rameau, tudo no belo cenário de Chambord : no pátio do castelo, na habitual sala do rés-do-chão,  e este ano pela primeira vez também nos appartements d' apparat. Bilhetes de 12 a € 50.

Humor pela manhã



Preparação do embate de Domingo ...

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Boa noite!

Estão esta noite a cantar em Espinho.

Parabéns, Filipe


  Um brinde ao nosso Filipe com votos de um resto de dia muito feliz!

Há 50 anos

Este disco foi lançado no Reino Unido há 50 anos. Há um filme com o mesmo título, mas o disco tem mais músicas para além da banda sonora.

Homenagem a Raul Hestnes Ferreira


«Architecture is the reaching out for the truth.»

«I try to create homes, not houses.»

Louis Kahn

«A sessão solene desta celebração implica a homenagem a um arquiteto que, pelo seu testemunho exemplar, traduza a singularidade deste Dia Nacional [que se comemora a 3 de julho]. Neste contexto, o Conselho Directivo Nacional [da Ordem dos Arquitetos] decidiu homenagear em 2014 o Arq. Raúl Hestnes Ferreira (Lisboa, 1931). Membro honorário da Ordem dos Arquitetos desde 2010 e várias vezes premiado, Hestnes Ferreira foi um dos fundadores do Departamento de Arquitectura da FCTUC e lecionou naquela escola entre 1990 e 2003. Em 2004 ganhou o Prémio Valmor e em 1993 venceu o Prémio Eugénio dos Santos e o Prémio Nacional de Arquitetura. Entre várias distinções, foi ainda galardoado com o Prémio Nacional de Arquitetura e Urbanismo em 1982, com o Diploma de Reconhecimento e Mérito da Universidade Lusófona em 2014. Com a atribuição do grau de doutor honoris causa, a Universidade de Coimbra (UC) “reconheceu os bons serviços prestados por Raul Hestnes Ferreira, enquanto docente da FCTUC e fundador do Departamento de Arquitetura, mas sobretudo a obra que realizou e a extraordinária dimensão cultural” da sua figura. Com um extenso trabalho no âmbito da Arquitetura e do Planeamento Físico e Urbano, estudou Arquitetura nas escolas de Belas Artes de Lisboa (de onde foi expulso por “actividades subversivas”) e do Porto, nos departamentos de Arquitetura do Instituto de Tecnologia de Helsínquia, da Universidade de Yale e da Universidade da Pensilvânia. Lecionou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, na Cooperativa Árvore do Porto e na FCTUC.» (Do comunicado da Ordem dos Arquitetos.)

Parabéns, Filipe!

Um pudim Abade de Priscos para a sua mesa de jantar:
http://kozinharte.com/receita/pudim-de-abade-de-priscos

Um dia feliz!

Parabéns Filipe!

Desejo um dia muito feliz
num ambiente aprazível como o restaurante 
do

Lorenz Adlon Kempinski
Dining Hotel Adlon Kempinski

Dining Hotel Adlon Kempinski

Do Museu Nacional Machado de Castro,
detalhe de um bordado do século XVI (?) China (frontal de um altar)

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Boa noite!

Descobri esta francesa no blogue O Falcão de Jade.

Da ciência...

Imagem do blogue De Rerum Natura

(...)
Na semana passada, Crato, não contente com os cortes drásticos que efectuou nas bolsas de ciência, obrigando numerosos jovens a emigrar, resolveu liquidar de vez a ciência em Portugal. De um universo de 322 unidades de investigação, condenou à morte a curto prazo 154, cerca de metade. Destas, 83 tiveram Bom, num processo de avaliação que, na parte em que não é obscuro, está empestado de erros e omissões, e têm a morte anunciada. Terão um financiamento ridículo e ficarão impossibilitadas de obter recursos humanos ou equipamentos. Bom, numa escala que contempla ainda Muito Bom, Excelente e Excepcional, é péssimo. E 71 tiveram Razoável ou Insuficiente, o que significa a execução imediata. Foi tudo a eito: Matemática, Física, Engenharia, Sociologia, Filosofia, etc. As outras unidades (168) aguardam o seu destino: estão num limbo e poderão também ser condenadas. O número de investigadores já sentenciados à morte é de 5187 num total de 15444. Entre eles estão alguns dos melhores cientistas portugueses, nomeadamente Nuno Peres, do Centro de Física do Porto e Minho, e Mário Figueiredo, do Instituto de Telecomunicações, que acabam de ser distinguidos internacionalmente como as mentes mais brilhantes.
(...)
Carlos Fiolhais O pior do Crato

Números



1 205 000

euros - foi o preço, em leilão, do edifício onde funcionou o cinema King. Comprado por um " anónimo ". Seria bom que tivesse um destino cultural, mas duvido muito ...

Pensamento ( s )



(...) Hoje, a verdadeira arte política dos governos democráticos, do poder cibernético-governamental, é a estatística. Daí, a orgia de números no discurso público que somos obrigados a atravessar, todos os dias, em todo o lado. Os centros de decisão do poder político são centros de cálculo e de tradução estatística. E o nosso horizonte está preenchido pela aritmética política, por um governo planetário dos números. A avaliação, ferramenta primeira da actual técnica gestionária, pode ser definida como um poder regulador e uma polícia científica ( a Polizeiwissenschaft era uma disciplina ensinada nas universidades alemãs desde o século XVIII ). Ela é uma racionalidade estatal. E, como mostrou Foucault nos seus seminários sobre " Segurança, Território, População ", a história da estatística entrelaça-se com a história da política : a estatística é o instrumento fundamental da organização da polícia. Ora, um estado racional - um Estado dotado dos instrumentos capazes de qualificar, medir, hierarquizar, indiciar, codificar, verificar, apreciar - requer uma ciência da polícia.

- António Guerreiro, no Público de Sexta-feira passada.

Convite para Sábado


Quem quiser assistir no " balcão " é só dizer. E a seguir janta-se .

O Futebol nas Letras - 32

Hoje é dia para apresentar os cartazes dos mundiais de futebol.

 
Cartaz de Joe Bridge

Cartaz de Roland Topor
Cartaz de Aldo Luongo
Cartaz de Guy Buffet

«Portugal só será um país habitável quando a monstruosa máquina de aturdimento e manipulação do futebol for reduzida ao que sempre deveria ter sido: um jogo qu pode empolgar alguns, mas que não tem de alienar o pensamento ou a liberdade de decidir.»
Mário de Carvalho

«Acho graça ao jogo, só que ele não pode engolir o nosso espaço cívico, o nosso interesse pela política, pela sociedade, pela leitura... Há uma euforia disparatada, promove-se um entusiasmo desbragado.»
Lídia Jorge

Cit. in JL, 11-24 jun. 2014, p. 8