sábado, 19 de julho de 2014

A última noitada de conversa

O último programa de José Fialho Gouveia, Bairro Alto, foi para o ar no dia 14 de julho, na RTP2. A conversa foi com Miguel Gonçalves Mendes, autor dos documentários Autografia, sobre Mário Cesariny, e José e Pilar. Vi o programa, mas não percebi que era o último. Espero que regresse em breve.
E quem não viu, pode fazê-lo na RTP2, dia 21 às 3h15. :-)
Siaba mais em: http://www.rtp.pt/extra/index.php?article=478&visual=4

Números



670

O número de  " vistos dourados " concedidos em Portugal a cidadãos estrangeiros de Janeiro a Junho deste ano. Correspondem estas autorizações de residência a um investimento de 417 milhões de euros.
Um excelente negócio para advogados, imobiliárias, e para o Estado claro. E ainda há o retorno indirecto : na restauração, no comércio de luxo, no ensino privado para os filhos etc.
Um dos melhores negócios dos últimos anos ...

Citações



(...) nenhum português no seu juízo contava de facto com a contribuição do Bloco para resolver a crise. Francisco Louçã compreendeu o beco sem saída em que se metera e subiu rapidamente a Prof.Louçã, uma espécie de " guru " de uma espécie já rara de " radicalismo" . O resto do bando, dividido entre o refúgio do PS e a persistência na solidão e na virtude, acabou por se fazer em pedaços : uns querem salvar a face e valorizar o seu regresso a casa, ou seja, ao Rato ; outros continuam a sonhar uma ressurreição, que o país manifestamente impede. A aventura chegou ao fim e o fim é, como de costume, indigno.

- Vasco Pulido Valente, no PÚBLICO de ontem .

João Ubaldo Ribeiro (1941-2014)

João Ubaldo Ribeiro, jornalista e escritor, faleceu ontem no Rio de Janeiro. É autor de um dos melhores livros de literatura brasileira qe li: Viva o povo brasileiro (1984), que abre com a seguinte frase:  «O segredo da Verdade é o seguinte: não existem fatos, só existem histórias.»
O primeiro livro que li de J.U.R. foi O sorriso do lagarto (1989) e o último A casa dos budas ditosos (1999). A comicidade é uma das características da obra deste autor e ela está bem patente nesta última obra que referi.
Também crónicas dele em O Jornal, onde colaborou.
Foi Prémio Camões em 2008.

Lsboa: Dom Quixote, 2000
Lisboa: Caminho, 1992
Lisboa: Dom Quixote, 1999

«Não se lê porque não se gosta de ler, porque dá trabalho. Ler é chato porque a pessoa não aprendeu a ler. Ela aprendeu a ficar na frente da TV onde tudo é fornecido.»

Grande Guerra - 4

 
Começaram às 9h00, em Lisboa e no Porto, dois passeios, promovidos pelo Centro Nacional de Cultura, evocativos dos lugares de memória da participação portuguesa nas fileiras da Grande Guerra. 
Espero que o CNC promova novamente pelo menos o passeio de Lisboa, porque eu gostava muito de o fazer e só soube ontem à noite,
Ver mais em: http://www.cnc.pt/artigo/3245

Por São Vicente...

São Vicente de Paulo, as Irmãs da Caridade e as crianças

«Por São Vicente, toda a água é quente.»

Não sabia que São Vicente é que se comemora hoje. Fui ver e é São Vicente de Paulo. :(

Com um agradecimento a APS que colocou este provérbio num comentário. :)

Vamos à pesca!

Il. de Norman Rockwell.

É preciso muita paciência!

dois meses de vida ...

Por motivos que não esperava (e que também não vou contar) passei dois meses sem "criar". Fui lendo, lendo, lendo...
 
 

Sê paciente; espera que a palavra amadureça e se desprenda como um fruto ao passar o vento que a mereça.   
(Eugénio de Andrade) 

Festival das Artes (6ª edição)

6ª edição do Festival das Artes 18 a 29 de Julho de 2014, sob o tema “Património da Humanidade”.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Estou a ficar velho...

Quando se olha para uma imagem do passado e se sente saudades, será sinal de se estar a ficar velho?


E realmente senti saudades do tempo em que se deixava Lisboa, por três meses, e se mudava de casa: para ir de férias. Era por esta data, pouco mais ou menos.
A mala das "pedras" (pedras eram os livros, porque as malas pesavam chumbo)...
Havia um ritual. A casa continua lá, fechada, sem ninguém. A paisagem está diferente... falta, no horizonte ao lado, o "meu" Estoril-Sol (hotel de sonho de uma infância). Mas o mar continua azul! Tive saudades, confesso... estou a ficar velho!

LES BALLETS SUÉDOIS 1920-1925: Uma companhia de vanguarda


«Les Ballets Suédois saltaram a pés juntos por cima dos lugares comuns da coreografia. Aguentaram-se muito bem. Eles querem algo de novo. O bailado moderno é tanto a Poesia, a Pintura, a Música como a Dança.» (Programme des Ballets Suédois, Théâtre des Champs-Elysées, nov-déc. 1924)
Foi assim que a companhia dos Ballets Suédois, fundada em 1920, em Paris por Rolf de Maré, se apresentou ao público: na vanguarda não apenas coreográfica mas também artística. «Os maiores poetas, os pintores mais modernos, os músicos mais ousados» foram solicitados: Cocteau, Claudel, Pirandello, Cendrars escreveram libretos postos em música por Ravel, Honegger, Milhaud, Satie, Auric ou Cole Porter, enquanto que Fernand Léger, Picabia, De Chirico, Bonnard, Steinlen desenharam os cenários e os trajos. Uma lista à qual é ainda necessário acrescentar, entre outros, o nome de René Clair, autor de um filme projetado durante o bailado instantanéiste Relâche, em 1924.
De 1920 a 1925, Les Ballets Suédois terão rivalizado com os célebres Bailados Russos de Diaghilev, na procura da modernidade artística, prefigurando o happening e a performance.
Não conheço esta companhia dos Bailados Suecos a que a Ópera de Paris, no Palais Garnier, dedica uma exposição até 28 de setembro.
Saiba mais em: http://visitepalaisgarnier.fr/les-ballets-suedois-1920-1925




Capa do catálogo.

Marcadores de livros - 167


Tenho estado a arrumar os marcadores. :)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Exposição, portugueses, outros olhares

A exposição Mostra de Portugal e a Grande Guerra foi uma das exposições que visitei 
na Biblioteca Nacional de Portugal. 

Um livro que me despertou a curiosidade, e que vi num expositor, foca as madrinhas de guerra e a correspondência trocada [Madrinhas de Guerra], deve ser interessante. Julgo que ainda não está
on-line para consulta.

Se visitarmos o
site da BNP pode ver-se algumas fotos.

"A caminho das trincheiras", Corpo expedicionario português, 1917, Col. Arnaldo Garcez. 
© Arquivo Histórico Militar. Foto exposta.


Janelas engalanadas III

Para terminar o périplo sobre as janelas engalanadas em honra da Rainha Santa Isabel aqui estão as últimas e como não podia deixar de ser as rosas são o símbolo por excelência.



As Rosas de Santa Isabel

Onde ides, correndo asinha, 
Onde ides, bela Rainha, 
Onde ides, correndo assim? 
Porque andais fora dos Paços? 
Que peso levais nos braços? 
Oh! Dizei-mo agora a mim?... 

A Santa, regalos novos, 
Frutas, pão, e carne, e ovos, 
No regaço e braços seus, 
Sem cuidar ser surpreendida, 
Ia levar farta vida 
Aos pobrezinhos de Deus. 

Coram-lhe as faces formosas, 
E responde:- "Levo rosas..." 
Dom Dinis deitou-lhe a mão, 
Ao regaço, de repente; 
Mas de rubra cor vivente 
Só rosas lá viu então!... 

Como o tempo era passado, 
Nos jardins, no monte e prado, 
De rosas e toda a flor, 
El-rei, cheio de piedade, 
Nas rosas da caridade 
Viu a bênção do Senhor! 

E daquele rosal dela 
Tirando uma rosa bela, 
Que guardou no peito seu, 
Disse-lhe:- "Em paz ide agora, 
Que eu me encomendo, Senhora, 
À Santa, ao Anjo do Céu." 

João de Lemos, in Antologia Poética

Leituras no Metro - 166

Lisboa: Bertrand, 2013

Este é o segundo romance do norte-americano Daniel Silva e o primeiro que leio dele. 
O agente da CIA Michael Osbourne vai na pista de quem terá mandado abater um avião comercial que descolou do aeroporto Kennedy em direção a Londres. Quem o abate, com um Stinger (o que aprendemos...), é Hassan Mahmoud, um dissidente do Hamas, que é encontrado morto com três tiros na cara num barco ao largo de Long Island.
Estou a gostar.

Shakespeare em exposição

 
Por ocasião dos 450 anos sobre o nascimento de Shakespeare, inaugurou, há três dias, no Centre national du costume de scène, em Moulins, uma exposição que evoca as diferentes facetas do teatro daquele autor inglês, desde um teatro isabelino até aos mais belos trajos de Hamlet.  
A exposição pode ser vista até 5 jan. 2015.
Capa do catálogo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Boa noite!

O contrabaixista Charlie Haden faleceu no passado dia 11 de julho.
Nos anos 70 fundou a Liberation Music Orchestra, que associava o free jazz à música de intervenção.
Em 1971 tocou no Festival de Jazz de Cascais a sua «Song for Che», dedicando-a aos que combatiam o colonialismo. No dia seguinte, foi preso e interrogado pela PIDE. 
Em 1990 gravou com Carlos Paredes o álbum Dialogues.

É moda em Lisboa

Já alguém andou nestes transportes?
Na Baixa de Lisboa



Notre-Dame de Paris em bailado


Notre-Dame de Paris foi a primeira coreografia de Roland Petit para o Ballet de l’Opéra de Paris, em 1965. Com o seu sentido agudo da teatralidade e o seu gosto por histórias dramática, Roland Petit socorreu-se da obra de Victor Hugo. Entre os quatro principais personagens, Quasimodo, Esmeralda, Frollo e Phoebus, desenrola-se uma história trágica de amor e de morte. Este bailado, com música de Maurice Jarre, é hoje apresentado na Ópera de Paris.

Leituras - Roth

(Imagem cortesia do Google)

O livro que estou a terminar é de Joseph Roth. Tudo o que li deste autor é opressivo e amargurado. Contudo, gostei mais deste título do que Todo-o-Mundo. A história é cativante, cruza-se com a história de Job (Antigo Testamento).

O homem deve ajudar-se a si mesmo...

Philip Roth, Jó, Romance de um homem simples, (tradução Catarina Pacheco). Lisboa: Ulisseia/ babel, 2010, p. 46.

Esta frase torna-se em certa medida um paradoxo.

Flowerbeard


"Flowerbeard" é um movimento artístico que está a inundar o Instagram e o Tumblr suscitando tanto interesse que corre o risco de virar tendência de moda. Trata-se de um conceito reúne o romantismo feminino representado pelas flores mas com uma conotação masculina.

Episódio do dia


Hoje alterei a rotina ao tomar o café da manhã num sítio diferente. Como sempre, além do café peço o clássico copo de água e como me pareceu que a empregada não tinha ouvido o segundo pedido voltei a replicar quando a água surge em simultâneo à minha frente acompanhada por este “orgulhoso” comentário de quem estava do outro lado do balcão: “Eu ouvi que me tinha pedido a água. Sabe, pode parecer que nós não ouvimos o que os clientes pedem, mas aqui trabalhamos muito com a audição”.

Nem de propósito, porque a seguir a empregada não reparou que eu lhe tinha dado a quantia certa para pagar o café e pediu-me mais cinco cêntimos ao que respondi que recebera o dinheiro certo mas apetecia-me acrescentar: “Então, também era importante que começassem a trabalhar com a visão!”  

Leituras no Metro - 165

http://www.turismocongusto.it/arte-musei/s304/casa-museo-modigliani.html

«Modigliani viveu primeiro na via Roma e, mais tarde, no número 10 da via Leonardo Cambini.» 
Ken Follett - O escândalo Modigliani. Barcarena: Presença, 2014, p. 78

Modiglinai nasceu a 12 de julho de 1884, na via Roma, 38, em Livorno, casa que alberga hoje um museu; o edifício da via Leonardo Cambini já não existe.

«A voz de Cleo Laine saía dos altifalantes estéreo» (p. 84).

Já acabei o livro, que partiu de boas ideias mas é fraco. Não me parece que volte a ler Ken Follett.

Um presente...

Uns amigos trouxeram-me este presente de Paris. Podem imaginar como gostei dele... Exceto do pezinho que é um verdadeiro horror.

As fotos são, de cima para baixo e da esq. para a dir., de Frederika Davis (1965), Giorgio Cesare Tagliafico (1981), Jack Mitchell (1962) e René Burri (1981).

É imprescindível...

ir à BNP ver quatro exposições. Hoje destaco a que gostei mais, Uma História de Jardins.


Gostei muito da Mostra de Portugal e a Grande Guerra, mas a exposição acima assinalada encheu-me mais as medidas. Porquê?
Entramos num jardim. Por causa do espólio apresentado, as suas épocas e a forma como está conduzida a visita. No final pode ver-se em filme os Jardins de Queluz e o Parque de Monserrate.
Trouxe de lá os textos que também se podem ver neste site: (BNP)

«O primeiro núcleo intitula-se Primeiro havia um jardim... e pretende realçar o começo da Humanidade justamente num jardim: o Éden. Mas pretende também destacar os livros de maior divulgação: a Bíblia e as Metamorfoses de Ovídio, que se tornaram, assim, textos privilegiados para transmitir ideias e imagens de jardins e paisagens. 

O segundo núcleo, Do útil para o belo, abrange os tratados de agricultura espanhóis, franceses e italianos com maior sucesso entre nós, que incluíam pequenos capítulos dedicados aos jardins, e através dos quais se iniciou em Portugal a divulgação daquela arte. Nele podemos encontrar algumas das edições oitocentistas dos tratados hispano-muçulmanos escritos durante a Idade Média e que foram decisivos para o desenvolvimento da arte dos jardins na Península Ibérica. 

Segue-se o núcleo dedicado ao Jardim de Prazer, que começa com o Hypnerotomachia Poliphili, o sonho de Polifilo, o qual, na sua busca erótica, atravessa múltiplos jardins e paisagens. Neste conjunto incluem-se todos os tratados de arquitetura civil especialmente dedicados às casas de campo, assim como o paradigmático tratado de Dézallier d’Argenville sobre o jardim formal. Complementarmente incluíram-se as mitografias que proporcionavam aos artistas o conhecimento dos deuses – biografias, aparência, atributos – assim como os livros com desenhos de fontes e os tratados de engenharia hidráulica que permitiram divulgar os sistemas de jogos de água, em voga na Europa. 

Por último, na relação que estabelecemos entre jardins e amor, o quarto núcleo O «locus amoenus» é o locus do amor remete para o jardim da Arcádia, tema recuperado pelo jardim inglês, dito de paisagem. A este jardim, mais bucólico, corresponde uma poética diferente, mais sentimental, por oposição à evocação do prazer associada ao jardim de estilo francês, nomeadamente às Fêtes de l’Île Enchantée. Este núcleo junta a Art of modern gardening de Thomas Whately com outros livros que divulgaram em Portugal o jardim à inglesa.»

terça-feira, 15 de julho de 2014

Boa noite!

Lorin Maazel faleceu há dois dias.

Titulos imaginativos: Cupido Prostrado

Acontece que por vezes olhamos para um título e ficamos a imaginar o seu conteúdo. Assim está a acontecer comigo. Confesso que não tenho o livro em casa. Quando passar por uma boa biblioteca talvez tente ver o seu interior.




OLIVARES, Gregório de, 1644(?)-1709
Cupido prostrado, amor profano desvanecido, mostra-se a real existencia do amor, & sua maravilhosa communicação a toda a natureza creada... ,Lisboa : na Officina de Miguel Manescal, 1709.

Se alguém quiser comprar, custa 300 Euros, na Livraria Artes & Letras
    
      

Um quadro por dia



Um desenho renascentista, o último de Botticelli que estava em mãos privadas e que alcançou um novo recorde na cotação do mestre italiano : este Estudo para um São José sentado, a sua cabeça a repousar na sua mão direita, foi vendido recentemente na Sotheby's de Londres por 1,3 milhões de libras .

Pontapés na gramática



Quando são pequenos comércios de bairro, ou até de beira da estrada, ainda se tolera. Quando se trata de grandes marcas e grandes empresas é um bocado difícil de perceber ...

Humor pela manhã



O sonho de qualquer político europeu ... :)

Bom dia !





Uma banda brasileira que descobri muito recentemente. E fiquei fã !

Desafio


A Isabel, do blogue Palavras Daqui e Dali, propôs-me este desafio a que vou responder:

1 - O mundo seria mais feliz se... 
... fosse mais igualitário e mais fraterno. 

2 - Uma amizade é realmente importante quando... 
As amizades são sempre importantes. Se não o forem, não são amizades. 

3 - Paciência e tolerância são para mim... 
... qualidades. 

4 - Algo que me irrita profundamente... 
... gente burra. Não tenho pachorra para gente burra. 

5 - Acho que as pessoas humildes... 
... são dignas de admiração, seja qual for o significado que demos à palavra humildade. 

6 - Quando o dia amanhece nublado eu...
... espero logo que o tempo 'levante'.  Mas o que detesto mesmo é um dia chuvoso.

7 - Uma qualidade indispensável nas pessoas é... 
... respeitar o próximo. 

E agora para dar continuidade, como mandam as regras, vou desafiar os outros Prosimetronistas a responderem. Espero ter sorte. :)

Leituras no Metro - 164

Barcarena: Presença, 2014

É o primeiro livro de Ken Follett que leio. Atraiu-me a trama basear-se na procura de um quadro desconhecido de Modigliani. 

«"Deixem-me conta-vos. Há cerca de dois meses, em Londres, foram vendidos oito quadros por um total de quatrocentas mil libras. Dois desses pintores morreram na pobreza. Sabem como a coisa funciona? Quando um artita está vivo, dedica-se à arte, despejando na tela o sangue da sua vida. [...] Sabem, nada mais lhe interessa a não ser pintar, mas os tipos gordos, os ricos, as mulheres da sociedade, os comerciantes de arte e os colecionadores em busca de investimentos e benefícios fiscais não gostam do seu trabalho. Querem algo seguro e conhecido e, para além disso, não sabem porra nenhuma de arte. Portanto, não compra e o pintor morre cedo. Depois, passados alguns anos, uma ou duas pessoas perspicazes começam a ver onde ele queria chegar e compram os seus quadros. A amigos a quem ele os oferecera, em lojas de velharias , em galerias de arte de terceira categoria [...]. O preço sobe e os negociantes começam a comprar os seus quadros. De súbito, o artista fica na moda e torna-se um bom investimento."» (p. 41-42)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Vamos lanchar à Cova, em Milão

Uma pastelaria quase bicentenária que está desde 1950 (depois do local onde tinha aberto, junto ao Scalla, ter sido bombardeado), na Via Montenapoleone 8, e que foi há pouco adquirida por Louis Vuitton.
Há que começar a preparar a nossa viagem. :)


Auto-retrato(s) - 201



Marwan ( Damasco, 1934 - ), Auto-retrato, 1964, óleo sobre tela, 100x81cm, col. particular.

O pintor de origem síria radicado na Alemanha há várias décadas, e agora em destaque na Fundação de Serralves.

Onde me apetecia estar




Começou no passado dia 4, prosseguindo até dia 27 de Julho, a 32ª edição do Festival International d' Opéra Baroque et Romantique no belo cenário borguinhão da cidade de Beaune. Este ano são celebrados os 250 anos da morte de Rameau com 3 obras-primas : Zais, Castor et Pollux e Les Grands Motets, e prossegue a apresentação das óperas menos conhecidas de Haendel, tendo sido escolhidas Teseo e Serse.
Mas também Rossini, com a sua Cenerentola. Os intérpretes são do melhor que há : Andreas Scholl, Raphael Pichon, Sabine Devieilhe, Paul McCreesh ou o veterano William Christie ( 30 edições em que já participou ).

Mais info : www.festivalbeaune.com

Elas estão a chegar...


Apesar de faltarem ainda uns diazitos já estou em modo de férias!

A praia dentro de Lisboa


A partir de agosto um dos lagos do Jardim do Torel vai ser transformado em praia. O projeto inclui 100 metros cúbicos de areia de rio, um bar de praia, nadadores salvadores e bolas de berlim. Entre as animações previstas estão escalada e cinema, totalmente gratuitas.
A ideia deixa-me um pouco apreensivo por diversas razões; desde o tipo de frequência às enchentes que de certeza se prevêem, mas enfim, só irá quem quiser.
Pela sua localização e beleza, o Jardim do Torel é um dos segredos mais bem guardados de Lisboa. O nome provém de uma família Thorel, talvez de origem holandesa, com uma propriedade no local. Sabe-se que no reinado de D. João V havia em Lisboa um Marco António Thorel, que vivia na Travessa do Convento de N. S. do Monte do Carmo e que teve vários filhos, entre eles João Caetano Thorel da Cunha Manuel. Terá sido este o primeiro da família que construíu o palácio que deu nome ao sítio.
Vai ser a vinheta da semana.


Lá fora - 209







O mundo das tatuagens nos vários continentes, arte tribal por excelência mas que teve um ressurgimento surpreendente nos nossos dias.  Até 18 de Outubro