Tenho estado a ler (ou reler) alguns livros de entrevistas de Mário Soares. Comecei pelas duas entrevistas de Dominique Pouchin, feitas com um intervalo de quase 30 anos e que deram livros.
Hotel Saint-Pierre na atualidade
O princípio do exílio...
«Assim, vim para França, para Paris. Tinha um livro para escrever, Portugal Amordaçado. Começara a sua redação em São Tomé e continuei a escrevê-lo num pequeno hotel do Quartier Latin, sem saber o que fazer para além disso. [...]
«Instalei-me num hotel barato, o Saint Pierre, situado na rue de l'École-de-Médicine [...], sem saber o que iria fazer. Decidi então retomar a escrita do meu livro, para o terminar. [...]
«Convivi muito com os socialistas franceses e com os meios intelectuais. Especialmente, tinha como amigo, por exemplo, Alain Oulman, editor da Calmann-Lévy. Era um intelectual, um músico, que compôs numerosos fados de Amália Rodrigues, um homem de grande sinceridade. Apresento-me nos meios literários franceses.»
«Instalei-me num hotel barato, o Saint Pierre, situado na rue de l'École-de-Médicine [...], sem saber o que iria fazer. Decidi então retomar a escrita do meu livro, para o terminar. [...]
«Convivi muito com os socialistas franceses e com os meios intelectuais. Especialmente, tinha como amigo, por exemplo, Alain Oulman, editor da Calmann-Lévy. Era um intelectual, um músico, que compôs numerosos fados de Amália Rodrigues, um homem de grande sinceridade. Apresento-me nos meios literários franceses.»
Trabalho ou gosto? (A alternativa não exclui a duplicidade do motivo.) M. S. será o próximo visado? Seja como for, boas leituras!
ResponderEliminarE uma boa tarde!
Ambos. :)
ResponderEliminarBom da!