Miguel Torga, 20 anos sobre o desaparecimento do poeta.
S. Martinho da Anta, 13 de Abril de 1965
Falo da natureza.
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes,
O perfume das flores.
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver.
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.
In Diário X. Coimbra : [s.n.], 1968.
Ana, geminei.
ResponderEliminarEspero que não se importe!
Beijinhos.:))
Claro que não.
ResponderEliminarBeijinho. :))
Não conheço a casa. Em breve tenho de lá ir.
ResponderEliminarBom sábado!