Dois volumes com a obra completa de Sá de Miranda (imp. 1944), encadernados conjuntamente. A encadernação tem 89 mm de alt.
do tempo em tal sazão, que soe ser fria;
esta água que d’alto cai acordar-m’-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
qual é tal coração qu’em vós confia?
Passam os tempos vai dia trás dia,
incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d’amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mestura,
também mudando-m’eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!
(Vol. 1, p. 318)
Agradeço a quem mo ofereceu.
Também tenho, assim maneirinhos e bonitos...
ResponderEliminarBom dia!
É uma sortuda!
ResponderEliminarBom domingo:)
Bom domingo a ambos. :)
ResponderEliminarPois eu não tenho
ResponderEliminar:-)))
Ainda bem! :)
ResponderEliminarBelo poema.
ResponderEliminarMiss Tolstoi
Gostei muito do poema.
ResponderEliminarUm belo presente.:))
Boa noite.