Aqui me associo ao centenário e, em apoio, cito um fragmento final do posfácio de "Sete Septetos", de Ruy Cinatti: "...A poesia é a autobiografia do poeta ou do nómada em escala de partida: o seu cântico. O homem, porém, não pode convencer-se da sua invulnerabilidade, para que, sobretudo, o poeta não se tome demasiado a sério e cristalize... E Deus lhe valha..." Bom dia!
Bonito!
ResponderEliminarBoa noite:)
Aqui me associo ao centenário e, em apoio, cito um fragmento final do posfácio de "Sete Septetos", de Ruy Cinatti:
ResponderEliminar"...A poesia é a autobiografia do poeta ou do nómada em escala de partida: o seu cântico. O homem, porém, não pode convencer-se da sua invulnerabilidade, para que, sobretudo, o poeta não se tome demasiado a sério e cristalize... E Deus lhe valha..."
Bom dia!
Gosto muito de Cinatti.
ResponderEliminarNo caso de Cinatti é flagrante; noutros casos, aplica-se a «Autopsicografia» de Pessoa:
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Bom dia a ambos.
Também gosto.
ResponderEliminarBoa tarde/noite.:))